O acúmulo de suposições extrínsecas tem se prestado
significativamente a exercer um papel antagônico sobre os parâmetros de uma
estrutura sabiamente elaborada, ilogicamente abrindo espaço para o
gerenciamento de equívocos, evasões, descasos, sobrepujando um grande número de
predeterminações impostas por uma imutável sabedoria, como mostram as
Escrituras Sagradas. No cap. 7 vs. 6 de Devarim (Deuteronômio), mostrando a
prioridade de Yahshurum, Mosheh (Moisés) advertiu: “Porque povo santo és ao Eterno teu D’us; e o Eterno
teu D’us te escolheu para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos
que sobre a terra há”.
Na época desse grande profeta existiam vários povos:
Egípcios; assírios; gregos; etíopes; etc. Sua declaração, porém, mostra uma
eleição desmembrada de todas essas existências, determinada por uma vontade
acima de toda e qualquer opinião carnal. Na predestinação de uma raça
preservada, amada fielmente por aquele que a formou e a separou para sua
propriedade particular, estabeleceu-se a separação de um povo divinamente
determinada, porém teologicamente extrapolada.
Se há uma suprema instituição, não se deve tratar com
descrédito a veracidade estabelecida sobre um povo, o qual teve seu princípio a
partir do primeiro casal criado e tomado dentre todos os outros também
existentes. Com a morte de Hevel (Abel) e com o banimento de Kain (Caim) da
genealogia yahshurumita (israelita), Shet (Set) foi eleito como segundo ponto
genealógico no prosseguimento ao propósito, que
antes da catástrofe do Grande Dilúvio chegou até Nôach (Noé) e seus três
filhos: Shem; Ham; e Léfet (Sem; Can; e Jafé). Dentre esses brotos um foi
tomado como semente progressiva de um escolhido povo, ficando assim mais uma
vez a confirmação de um procedimento direcionado a uma linhagem que veio a ser
a nação shemita (semita), proveniente de Shem (Sem).
Como explicar a não escolha dos irmãos desse? Não
poderiam ser também tomados para fazerem parte dessa hereditariedade estrutural?
Se assim não foi, obviamente existe uma separação entre povos e um povo
predeterminado eleitamente chamado Yahshurum, por uma escolha vinda do alto e
não de homens.
Através de uma página exposta na INTERNET referente a
esse assunto, tive a chance de observar argumentos destinados a combater os lógicos
termos de uma predestinada estrutura, aí se fazendo presente o tosco
individualismo de formas interpretativas não condignas com o propósito instituído.
Que objetividade sincera poderá existir numa trajetória oposicionista aos
desígnios do Altíssimo? Teria o ser humano alguma razão em querer julgar, por
alguma forma, a vontade determinante do seu Criador? Que pena isso ainda
existir em alguns que se acham senhores de si mesmos, não passando, porém, de
simples portadores de uma insipiência no âmbito das definições elaboradas.
No livro de Bamidbar (Números) cap. 23 vs. 19, a
palavra posta na boca de Balaão testemunhou: “Deus não é homem para que minta; nem filho do homem para que se
arrependa. Porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria”? Essas básicas interrogativas têm seu direcionamento
voltado para todos os adeptos do anti-semitismo, que na sua obstinação não
conseguem, de forma alguma, se compatibilizar com o fiel fundamento genealógico
divinamente premeditado desde o princípio de uma História que não deve ser
adulterada.
No intuito sincero de destorcer as torções impostas na
mensagem desconexa da verdadeira visão interpretativa, usando limpidamente a
palavra página em negrito citarei
textos por ela mencionados, fazendo meus comentários dentro de uma compatível
contextualização. Em cada um desses pontos extrínsecos aos fatos de uma
originária existência buscarei definir cada requisito, sem alterar ou diminuir
a realidade do proposto referente ao calvinismo, desde que cada um esteja ou
não em coerente acordo com a verdade. A partir daí, que o digno de elogio seja
elogiado; o digno de crítica seja criticado; para o digno de honra ser honrado.
Página “Este ensinamento sobre a predestinação começou com
João Calvino, portanto primeiramente vamos ver o que ensina a doutrina
calvinista. 1 – Eles ensinam que Deus dá a salvação pra quem ele quer e está
acabado. 2 – Dizem que a predestinação é o decreto de Deus, através do qual ele
decidiu quem seria ou não salvo mesmo antes de nascer. 3 – Ensinam que Cristo
veio, não para morrer por todos, mas para aqueles que fazem parte da Sua
Igreja, ou seja, ele morreu apenas para os cristãos”.
Comentário: O particularismo, em si, tem se destacado
no caminho das rejeições a uma prioridade genealógica, por onde a escolha
divina tem sido odiada com injustos conceitos brotados das ideologias
filosóficas. Quando se trata de uma inconsciente forma teórica de
predestinação, não discordo da probabilidade de um ser humano ser o responsável
direto por tal conceito. No entanto, sempre que essa diz respeito a decretos
emitidos por uma divina supremacia, não há como condignamente submeter uma
superiora vontade aos desígnios da condição carnal.
As formas religiosamente estatutárias são as
principais pioneiras das muitas e diferentes infrutuosidades, sempre a provocar
a esterilidade na geração do equilíbrio espiritual deixando tudo estagnado.
Ainda que o equívoco seja detectado, o orgulho tem sido a incógnita pedra de
tropeço diante de seus adeptos, não lhes deixando reconhecer isso para que suas
obras não venham a ser ridicularizadas perante a determinante verdade.
Qualificar Jean Cauvin (João Calvino) como fundador de um sistema provindo
do alto é incompatível, inadmissível, sabendo-se de uma existência
predeterminada para com a veracidade hagiógrafa. Essa imaginação provinda da
parte de muitos, tem sua estabilidade numa falta de rastreamento básico nas conjunturas
proféticas, imposta por uma escolha não por vontade humana. Poderia um ser
humano nascido no século XV da e.c. (era comum), instituir uma condição
existente desde o primeiro homem a ser formado na terra? Tal forma de dedução
se identifica como a uma pessoa que não sabe distinguir uma toalha de banho de
uma de rosto, ou, que diante da escuridão, apaga sua lanterna para tentar
encontrar uma coisa.
De forma
transparente, a partir de agora será mostrado um pouco desse reformista
teólogo, equivocadamente tido como responsável pela doutrina da predestinação
ainda não detectada pela visão de muitos. Se por um lado isso não foi detectado
perante algumas visões umbrosas, por outro tem sido vista e comentada através
de divergentes opiniões a está ou não com a justiça.
O entendimento em suas variáveis qualificações tanto
pode trazer libertação como pode escravizar, dependendo do juízo que fazemos
sobre cada pessoa que olhamos ou deixamos de olhar; que intercedemos ou
deixamos de interceder. Que a teológica teoria calvinista seja analisada de
acordo com a reta justiça; quer seja na parte teórica; quer seja no exercício
da prática; no correto; no incorreto; intrinsecamente vista de acordo com seu
tão discutido movimento doutrinário. Que nenhum julgamento seja feito por
questão preconceituosa, ou por discordância nas diferenças religiosas.
Quando, defendendo a mulher adúltera, o Mashyach
(Messias) ordenou que aquele que não tivesse pecado fosse o primeiro a lhe
atirar uma pedra, Yochanan (João) 8: 3 a 9, todos os que ali se achavam
desistiram dessa desventura porque tiveram reconhecimento próprio de suas
falhas. Será que os doutores do evangelho de hoje agiriam com o mesmo bom
senso? Torço para que o mesmo processo possa acontecer com os acusadores da
visão calvinista, tendo eles a mesma conduta para com aquele a quem ousam
condenar sem a mínima prudência. Por
mais que as falhas existam à nossa volta, não devemos deixar de observar o positivismo
dentro da negatividade que de forma sábia não deve ser apedrejado nem esmagado.
Ao perceber o conceito da predestinação, a visão de
João Calvino estava totalmente voltada para declarações bíblicas transparentes
a uma escolha, como se acha isso em seus escritos denominados ”INSTITUTAS”. Mesmo
que tenha falhado na sua forma exegética, o objetivo dele foi demonstrar uma
escolha vinda do alto, do Elohym (D’us) de Ysrael, o Eterno Yahuah, que tem
todo direito para fazer tudo quanto lhe apraz.
Quem é o vaso para contender com o oleiro? Ou, quem é
a lenha para discutir com o poder do fogo? Então que o vaso se dê por
satisfeito para que não seja quebrado; e a lenha não provoque para não vir a se
queimar. Cada um, pois, ande conforme a justiça para não ser negativamente
lembrado no dia da grande destruição final, onde o acerto de contas
indubitavelmente acontecerá.
“João Calvino
nasceu em Noyon, Nordeste da França, no dia 10 de julho de 1509. Seu pai,
Gérard Calvin, era advogado dos religiosos e secretário do Bispo local. Aos 12
anos, Calvino recebeu um benefício eclesiástico cuja renda serviu-lhe de bolsa
de estudos. Em 1523 foi residir em Paris, onde estudou latim e humanidades
(Collége de La Marche) e Teologia (Collége de Montaigu). Em l528 iniciou seus
estudos jurídicos, primeiro em Orléans e depois em Bourges, onde também estudou
grego com o erudito luterano Melchior Wolmar. Com a morte do pai em 1531,
retornou a Paris onde aí se dedicou ao seu interesse predileto – a literatura
clássica. No ano seguinte publicou um comentário sobre o tratado de Sêneca De
Clementia.
Calvino converteu-se à fé evangélica por volta de
1523, provavelmente sob a influência do seu primo Robert Olivétan. No final
daquele ano, teve de fugir de Paris sob a acusação de ser o co-autor de um
discurso simpático aos protestantes, proferido por Nicholas Cop, o reitor da
universidade. No ano seguinte, voltou a Noyon e renunciou ao benefício eclesiástico.
Escreveu o prefácio do Novo Testamento traduzido para o francês por Olivétan,
(1535). Em 1536 veio a lume primeira edição de sua grande obra, As Institutas
ou Tratado da Religião Cristã, introduzidas por uma carta ao rei Francisco I da
França contendo um apelo em favor dos evangélicos perseguidos. Alguns meses
mais tarde, o reformador suíço Guilherme Farel o convenceu a ajudá-lo na cidade
de Genebra, que acabara de abraçar a Reforma. Logo, os líderes entraram em
conflito com as autoridades civis sobre as questões eclesiásticas, sendo
expulsos em 1538. A seguir, Calvino foi para Estrasburgo, onde residia o
reformador Martin Bucer. Atuou como pastor, professor, participante de
conferências e escritor. Produziu uma nova edição das institutas (1539), o Comentário
das Epístolas aos Romanos, a Resposta a Sodoleto (uma apologia da fé reformada)
e outras obras.
Casou-se com a viúva Idelette de Bure, (falecida em
1549). Em 1541, Calvino retornou a genebra por insistência dos governantes da
cidade. Assumiu o pastorado da igreja reformada e escreveu para a mesma as
célebres Ordenanças Eclesiásticas. Por catorze anos, enfrentou grandes lutas
com autoridades civis e algumas famílias influentes (os “libertinos”). Apesar
de estar constantemente enfermo, desenvolveu intensa atividade como
administradora, pastor, pregador, professor e escritor. Produziu comentários
sobre quase toda a Bíblia. Em 1555, os partidários de Calvino finalmente
derrotaram os “libertinos”. Os conselhos municipais passaram a ser constituídos
de homens que o apoiavam. A Academia de Genebra, embrião da futura
universidade, foi inaugurada em 1559. Nesse mesmo ano, Calvino publicou a
última edição das Institutas. “O reformador faleceu aos 55 anos em 27 de maio
de 1564”.
(www.portalsaofrancisco.com.br)
A seguir, palavras de Jean Cauvin (João Calvino).
“Reconheço que os homens maus e blasfemos encontram na
doutrina da predestinação coisas para acusar, torcer, remoer e zombar. Mas, se
cedermos à sua petulância, eles darão fim aos artigos da nossa fé, dos quais
não deixarão um só que não fique contaminado por suas blasfêmias. Um espírito
rebelde se porá a campo, e, tanto ousará negar que numa só essência de Deus há
três Pessoas, como também que, quando Deus criou o homem, previu o que lhe
aconteceria no futuro. Semelhantemente, esses maus elementos não se absterão de
rirem-se quando lhes for dito que não faz mais que cinco mil anos que o mundo
foi criado. Porque vão querer que lhes expliquemos como é que Deus ficou ocioso
por tão longo tempo. Para reprimir tais sacrilégios, devemos deixar de falar da
Divindade de Cristo e do Espírito Santo? Devemos calar-nos sobre a criação do
mundo? Antes, muito ao contrário, a verdade de Deus é tão poderosa, tanto nesta
questão como em tudo mais, que não teme a maledicência dos ímpios. O que
Agostinho confirma muito bem em sua pequena obra intitulada sobre o benefício
da perseverança (“Du bien de persévérance”). Porque vemos que os falsos
apóstolos, ridicularizando e difamando a doutrina do Apóstolo Paulo, nada mais
puderam fazer do que se tornarem objeto de vergonha”.
(escritosdejoaocalvino.blogspot.com)
Com um
currículo capaz de provocar invejas nos mais ilustres teólogos de nossos dias,
Jean Cauvin não falhou em sua descoberta sobre a predestinação biblicamente
estabelecida. Falhou, sim, no seu conceito
ao analisá-la por tê-la interpretado de forma não totalmente compatível com
os instrutivos ensinamentos de Shaul (Paulo), muitas vezes mencionados por ele.
Um dos pontos falhos da visão calvinista acha-se na sua dedução discriminatória
de uns terem sido criados para salvação, enquanto outros para uma condenação.
Isso equivocadamente contraria o propósito aberto do conselho firmado pela fiel
palavra do Eterno Elohym de Yahshurum.
Yshayahu
(Isaías) cap. 56 vss. 6,7 - “E aos filhos
dos estrangeiros que se chegarem ao Eterno, para o servirem, e para amarem o
nome do Eterno, sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado,
não o profanando, e os que abraçarem o meu concerto, também os levarei ao meu
santo monte, e os festejarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os
seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada
casa de oração para todos os povos”.
Quando posta em julgamento diante dessa chance
oferecida aos outros povos fora de Yahshurum, a condenação antecipada refletida
por Jean Cauvin transforma-se no espectro duma dissidência errônea, por motivo
de não assumir uma posição fidedigna diante da vontade do Eterno ה ו ה י YAHUAH cuja palavra nunca se contradiz.
Se já existisse um povo assinalado como produto de uma
determinante condenação pré-estabelecida, então a palavra de YAHUAH estaria
formalmente a se contradizer diante das promessas proporcionadas aos filhos dos
estrangeiros, que de maneira alguma poderiam ser beneficiados. Existe um povo
já eleito? Sim. Porém condenado ainda não, pois a salvação está posta diante de
todos quantos fizerem parte dessa gente, trilhando por seu caminho.
O fundamento da predestinação se acha resumido na
escolha de um povo denominado YAHSHURUM, no qual existe a dependência da
salvação de todo e qualquer goy (gentio) que não recuse a sua fé decretada
desde o princípio. Isso é fato determinado pelo Eterno Elohym que se tem
declarado protetor desse povo.
Yrmeyahu
(Jeremias) cap. 12 vss. 16, 17. – E
será que, se diligentemente aprenderem os caminhos do meu povo, jurando pelo
meu nome: Vive o Eterno como ensinaram o meu povo a jurar por Baal, então
edificar-se-ão no meio do meu povo. “Mas, se não quiserem ouvir, totalmente
arrancarei a tal nação e a farei perecer; diz o Eterno”.
Numa visão sem nenhum vínculo com os termos de uma
sabedoria unicamente carnal, podemos assim definir: se já existisse parte da
humanidade sob condenação, essa advertência divina seria ilógica porquanto
salvos ou condenados, já separados por seus pré-julgamentos, não teriam mais
necessidade alguma de se aplicar a essas fiéis admoestações equivalentes à
salvação.
Se Yahshurum na sua trajetória de fé não tivesse
falhado por desobediência para com aquele que o escolheu, aí sim, todos os seus
inimigos já teriam sido destruídos, o que não aconteceu. Isso pode ser visto no
Tehilim (Salmo) 81: 13, 14, pela própria boca do Altíssimo a lastimar sobre
essa gente: “Ah se o meu povo me tivesse
ouvido! Se Israel andasse nos meus caminhos! Em breve eu abateria os seus
inimigos, e voltaria a minha mão contra os seus adversários”.
Tendo descido à condição de goy (gentio) por causa do
endurecimento de seu coração, Yahshurum abriu oportunidade de salvação para
todos os povos, como mais adiante será esclarecido com evidenciáveis detalhes.
Essa conversão oferecida é chamada de enxerto, inserida na oliveira para fazer
parte dos galhos naturais. Nada disso seria possível, se não fosse pela
misericórdia do Eterno YAHUAH desde o início atuando sobre os que lhe buscam.
O conceito da predestinação não é um erro na vida de Jean
Cauvin (João Calvino) como muitos querem por essa forma determinar; digo que o
erro provém de suas interpretações direcionadas sobre a mesma. Ele não
instituiu a estabelecida escolha como afirmam os diversificados argumentos
teológicos e filosóficos, se esta desde o início já faz parte de uma
retrospectiva histórica.
Como poderia ser ele o autor de um decreto já dantes criado?
Ou, como poderia ser ele precursor de uma mensagem já propagada por Mosheh
(Moisés) e tantos outros profetas reconhecidos? Se ele tivesse visto a
predestinação como verdadeiramente ela se desponta, com certeza teria dado
excelente contribuição de aprendizado contra os propagadores do linguajar
anti-semita.
Não há compatibilização em querer se contestar uma
dependência gentílica para com a descendência yahshurumita: Qualquer nação, como
decreta o Eterno YAHUAH, para alcançar a salvação terá que andar pelos caminhos
do seu povo. Não aceitar esta realidade divinamente condicionada, é por em
descaso a supremacia de um propósito altamente direcionado. Aqui, a chama da
esperança vinda do grande amor divino permanece acesa no enxerto que se deixa
fazer parte da oliveira, por onde o fundamento de uma perpétua promessa se faz
presente.
Numa confiável confirmação a esta prioridade, no cap.
3 vss. 1 e 2 de seu escrito aos romanos, Shaul (Paulo) ensina sobre a vantagem
do povo yahudih (judeu), mostrando que a esse foram confiadas as palavras do
Eterno YAHUAH. Não querer fazer parte dessa implantação condiciona o goy (gentil)
diretamente a uma rejeição suprema, porque, todo aquele que se negar a essa
convivência estabelecida do meio dessa gente será expulso, não podendo com ela
habitar.
Na trajetória das contradições ambíguas essa escolha é
tida na condição de um ato injusto, “argumentam, visto D’us não fazer acepção
de pessoas, porquanto distribui a sua benevolência a todos os povos com
igualdade”. Não há dúvida de que o amor
e a bondade do Eterno Criador estão sempre disponíveis para toda e qualquer
nação, não exatamente de forma incondicional como muitos buscam impor, fato que
os fazem desabar diariamente diante de um considerável número de justiçadas
reivindicações por ele elaboradas, sancionadas e promulgadas.
Ainda no capítulo 9 vss. 13, 14, 15 da mesma carta,
Shaul resume a escolha de Yaacov (Jacó): “Que
diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma! Pois diz
a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer; e terei misericórdia de quem
eu tiver misericórdia”.
Equivocadamente
firmados no cap. 14 vs. 6 do livro de Yochanan (João), os desprezadores da
verdade propõe uma salvação pendente só do Mashyach (Messias), por ele ter
ensinado: “Eu sou o caminho, a verdade e a
vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Nesse
seu sábio ensinamento, o prometido davídico se revela como único responsável a
conduzir os escolhidos perante a face do Eterno Pai, missão que lhe é confiada,
sem se posicionar em momento algum como responsável pela escolha dos que hão de
se salvar.
Tanto é assim, que no cap. 6 vs. 44 do mesmo livro ele
deixa claro a impossibilidade de alguém ir até ele se pelo Altíssimo Pai não
for levado: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai
que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”. E no livro de Matyahu (Mateus) cap. 20 vs. 23,
quando a mãe dos filhos de Zebadyah (Zebedeu) lhe pediu que um de seus filhos
se sentasse a sua direita e outro a sua esquerda, ele foi direto quando
respondeu: “O assentar-se à minha direita ou
à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o
tem preparado”. Nessa resposta deixa clara sua
posição, sua missão e condição.
Confissão semelhante poderia ter sido feita por Mosheh
quando entrou no Egito para libertar Yahshurum, se a esse tivesse dito: “Eu sou o caminho, a verdade e a vossa libertação;
ninguém poderá sair daqui, senão por mim”.
Além desse grande profeta, poderia qualquer outro se apresentar como libertador
do povo yahshurumita escravizado? Se a sua resposta é não, parabéns pela sua
coerência. Mesmo diante dessa galardoada missão da qual só ele poderia ser
intermediário, Mosheh de si mesmo nada poderia fazer porquanto só intermediava,
sendo a obra executada unicamente pelo poder do Eterno Elohym de Yahshurum.
Demonstrando
semelhante condição missionária, no livro de Yochanan (João) cap. 5 vs. 30, a
ser mostrado novamente, disse Yahshuah “Eu
não posso de mim mesmo fazer coisa alguma”. E
ainda no mesmo livro, cap. 14 vs. 10, disse: “O Pai que está em mim, é quem faz as obras. Observemos que as duas grandes missões têm nítida
semelhança, porém com uma ressalva: Mosheh conduziu Yahshurum para uma
liberdade passageira que mais tarde veio a sucumbir no deserto, enquanto que
Yahshuah ha Mashyach conduzirá essa gente para uma libertação perpétua.
Assim como não se pode chegar ao Sar Shalom (Príncipe
da Paz) senão por uma determinação provinda do Altíssimo, também ninguém pode
entrar na vida eterna se não tiver em mente o correto conhecimento do nome
dele. Nisto se estabelece a seleção dos eleitos que hão de herdar a terra
prometida, os quais são chamados quando recebe o conhecimento do mais alto
nome.
Página – “Por dia 55 MIL PESSOAS NO MUNDO morrem sem aceitar a
JESUS e aproximadamente 20075000 pessoas morrem por ano sem aceitar o nosso
Deus, isto significa que nos últimos 12 anos já morreram 120899988 pessoas sem
salvação, em outras palavras mas de 95% morrem sem seguir ao verdadeiro
evangelho de Jesus Cristo e parte delas nunca nem ouviram falar de Jesus e nem
em qualquer outra coisa a respeito de Deus. Só em países como a Índia sua
população adoram mais de 3 milhões de deuses, dentre esses deuses estão baratas,
ratos, vacas, árvores, eles adoram tudo menos o Deus verdadeiro, o Deus Jeová,
isto é acontece pelo fato de não haver quem pregue para eles”. “Agora pense
junto comigo, será mesmo que Deus criou 12089998800 pessoas nos últimos 120
anos já predestinados ao inferno? Isto é o cálculo aproximado de 100 anos,
agora some o número 20075000 vezes os 4000 anos da raça humana. Fazendo esse
cálculo você vai chegar ao número de 8030000000 que morreram sem aceitar o Deus
verdadeiro sobre suas vidas, criaria Deus este número assustador de almas já
condenadas para o inferno sem a chance de mudar o seu destino como eles
afirmam? As pessoas que defendem a predestinação para salvação respondem esta
pergunta dizendo que não, ou melhor dizendo, eles afirmam que os que são para
serem salvos serão salvos ainda que ninguém pregue a eles, mas se a pessoa não
for de salvação não tem jeito, esta pessoa vai mesmo para o inferno e isto já é
predestinado mesmo antes de alguém nascer, eles afirmam que por mais que eu e
você pregue a alguém ou chore ela salvação de alguém se a pessoa não for de
salvação ele irá para o inferno e não há quem possa mudar isto, em outras
palavras anulam o poder do Espírito Santo que é de convencer o pecado do homem.
Com outras palavras eles explicam que se você tem membros de sua família e eles
não são de salvação, todo o seu esforço para ganhá-lo para Cristo será em vão,
você poderá chorar, orar, pedir a Deus com todas as suas forças que de nada
Adiantará”.
Não levando em conta a rude ortografia regida pelo
autor dessas incoerentes explicações, usarei básico rastreamento para mostrar
seus pensamentos inexatos, posicionados como desvios diante do caminho da
retidão. Em cada ponto explicativo não estarei falando de mim mesmo, ficando
isso a cargo da palavra anunciada pelos neviim (profetas), para que nenhum
julgamento insano possa vir surtir efeito contra minha pessoa. Para começo de
diálogo, honrosamente convido aqui o autor da mencionada página em análise para
fazer uma reflexão sobre uma mensagem, vista no livro do profeta Yrmeyahu (Jeremias).
Yrmeyahu
(Jeremias) cap. 30 vss. 10, 11, -
“Não temas, pois tu, servo meu Jacó, nem te espantes, ó Ysrael; porque eis que
te livrarei das terras de longe; e a tua descendência da terra do seu
cativeiro; e Jacó tornará; e descansará; e ficará em sossego; e não haverá que
o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o ETERNO, para te salvar; porquanto
darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei
fim, mas castigar-te-ei com medida; e de todo não te terei por inocente”.
Observando na íntegra as equivalências sobre as duas
mensagens, não há como não se distinguir o acúmulo de equívocos da exposta na
Internet para com a profética, indicando com isso que o referido autor falou em
defesa de uma crença individualista. Senão, por que então uma mensagem não se
compatibiliza com a outra? Nas duas encontra-se a resposta.
Esse decreto não é apenas determinado sobre a
destruição do solo, das árvores e dos animais conforme suas espécies, sim sobre
todos os povos apartados da nação yahshurumita (israelita). Nessa realidade, as
nações apartadas serão destruídas por não caminharem na fé concernente a esse
povo, tomado por filho primogênito por escolha direta do próprio Eterno YAHUAH.
Shemot (Êxodo)
cap. 4 vss. 21, 22, 23. -“Quando voltares
ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto
na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração para que não deixe ir o povo.
Então dirás a Faraó: Assim diz o ETERNO: Israel é meu filho, meu primogênito. E
eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste
deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primogênito”.
Será que o autor da página aqui em discussão, poderia
ser capaz de julgar o Eterno por ter decretado a morte sobre toda primogenitura
egípcia? Na sua contabilidade, poderia definir o número de primogênitos exterminados?
Se por odiar e maltratar a Yahshurum a nação egípcia veio a sofrer o julgamento
divino por pragas, levando muitos à morte, o mesmo não acontecerá também com
todos os povos das nações que venham repudiar, perseguir, expulsar ou até matar
o primogênito formado pelas doze tribos? O texto fora de contexto é pretexto de
tolos.
Houve injustiça da parte do Altíssimo Criador quando
seu melach (anjo), ferindo, matou cento e oitenta e cinco mil assírios como nos
mostra o capítulo 19 vs. 35 do livro segundo de Reis? Se eles não estivessem
obcecados pelo desprezo e maltrato a Yahshurum; pela pagã cultuação ao seu El
(D’us) Nisroque; se tivessem fielmente buscado aprender os caminhos do povo do
ETERNO; certamente isso não lhes teria de forma nenhuma acontecido.
No livro de
atos cap. 10, vss. 34, 35, o apóstolo Kefah (Pedro) diz: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de
pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e obra o
que é justo”.
Se uma pessoa não aceita praticar a exigência
estabelecida no livro de Yrmeyahu (Jeremias) cap. 12 vss. 16,17, feita pelo
próprio YAHUAH, como então poderá habitar no meio do seu povo? Nisto vejo complicação.
Todo e qualquer estrangeiro, para se tornar participante da bênção descrita no
capitulo 56 versículo 7 do livro de Yshayahu (Isaías), é necessário seguir o caminho
dado ao escolhido Yahshurum conforme os termos da sua fé, especificados no versículo
6 desse mesmo capítulo. Fora disto, aquele que diz está no Adon Yahshuah ainda
não o conheceu.
Em Sodoma e Gomorra, uma população composta de adulto,
adolescente, criança, foi destruída por estar numa convivência com descrença e
prostituição. Mesmo não havendo pregadores ali para ensiná-las o caminho da
verdade, existiu alguma injustiça da parte do Eterno YAHUAH ao destruí-las?
Estaria ele, sendo injusto, ao promulgar essa decisão? Se seus habitantes
tivessem buscado conhecê-lo através do exemplo de vida de Lot (Ló), obviamente
teriam sido perdoados e aceitos como enxerto da nação selada numa engrandecida
promessa.
Buscando avidamente interceder pelos moradores de
Sodoma, terra contaminada de devassidão, Avraham (Abraão) esgotou todos os seus
argumentos diante do Eterno quando ela
não correspondeu com o que lhe era solicitado: Ali não havia cinquenta,
quarenta e cinco, quarenta, trinta, vinte, ou mesmo dez pessoas que fossem
justas. Natural mesmo da cidade de Sodoma nem um justo existia, pois até mesmo
naqueles que pretendiam ser seus genros, Lot (Ló) não encontrou fé.
Não se deve por
no esquecimento que apenas quatro pessoas tiveram acessos à saída: ele; a
esposa que por desobediência se tornou uma estátua de sal; as duas filhas. Hoje
não é diferente! Nesse mundo sodomita, bem poucos querem saber de se aproximar
do Elohym Eterno por meio do ajuntamento com Yahshurum, da mesma forma que seus
antepassados, na mesma descrença, a isso não se propuseram através do sobrinho
de Avraham (Abraão).
Por quatrocentos
e trinta anos a nação yahshurumita
esteve sob o domínio dos egípcios, sem deixar de adorar o nome do seu Elohym,
na viva esperança de que ele haveria de interceder a favor de sua libertação
diante do poder do Faraó. No decorrer de todo esse tempo a população do Egito
teve grande oportunidade de se converter conforme a fé do eleito Yahshurum,
porém, ao contrário dessa decisão, continuou na sua obstinação impondo rejeição
e maltrato a esse povo.
Sem conhecer a eterna bondade do Criador para com seus
escolhidos, diariamente zombava dos descendentes de Yaacov (Jacó), os forçando
a participar de suas idolatrias em adoração a seus vários deuses, coisa não
aceita por eles que confiavam no socorro do seu Elohym. Essa esperança viva
firmada na sua fé lhes trouxe a fiel complacência de Yah, que, encarregando a
Mosheh (Moisés) como intermediário, os levou para a terra da promessa de onde
mais tarde, por desobedecerem ao Supremo Libertador, foram dispersos.
A dispersão de Yahshurum entre as nações não aconteceu
apenas como forma de castigo, ou rejeição, como é vista numa generalização
condenável. Tendo em vista o não conhecimento dos goym (gentios) para com o
Altíssimo, a nação yahshurumita foi espalhada para que o nome do seu Elohym
viesse a se tornar conhecido e honrado em toda a terra. Na sua dura
peregrinação foi ela rejeitada, expulsa, perseguida até a morte, por diferentes
povos que não aceitavam sua fé nem o nome daquele que a dispersou. Essa
evidente trajetória de sofrimentos tem sido narrada corajosamente por poucos;
abafada e torcida por muitos.
Dentre os que
não se deixaram acovardar perante uma maioria anti-semita, acha-se M. Basilea
Schlink, grande defensora da primogenitura de Yahshurum no seu depoimento: (A culpa
da Cristandade para com o povo judeu. Historiando muitas das atrocidades
derramadas sobre essa descendência tomada como herança, saiu em defesa desse
povo eleito. Nessa sua trajetória nos trouxe o conhecimento de alguns que se
diziam seguidores do Mashyach (Messias), da mesma forma como muitos hoje estão
prosseguindo pela mesma meta.
O que realmente aconteceu com esse povo quando estava
sendo perseguido e odiado no período da II – Grande Guerra Mundial, quando
implorou auxílio dentre as nações? Foi rejeitado em muitos países sendo até
mesmo expulso, como a seguir será mostrado de acordo com o depoimento da
célebre escritora.
Crisóstomo (344-347), cujo nome significa “boca de
ouro”, contra todos os judeus lançou acusações infames, como: Os mais
miseráveis e lubidinosos de todos os homens; gananciosos; avaros e pérfidos
bandidos; assassinos inveterados; destruidores e homens possuídos pelo mal do
demônio; pestes do universo; assassinos dos próprios filhos; etc. Muito mais
danosa foi a teologia desenvolvida por esse altamente e respeitado pai da
igreja, com referência à sina dos judeus como resultado do seu deicídio. Para
esse crime, sustentou ele, não há expiação possível, nem indulgência, nem
perdão; o seu odioso assassinato a Cristo
foi a origem de todos os seus infortúnios. Deus detesta vocês! Estas
palavras de Crisóstomo popularizaram o ódio contra todos os judeus durante
séculos futuros.
Agostinho (354-430), um contemporâneo de Crisóstomo,
embora um pouco mais contido, foi ambivalente. Enquanto afirmava a atitude de
amar os judeus ensinada por Paulo, compartilhava
o ponto de vista de outros pais da
igreja, de que Judas era a imagem do
povo judeu. Veio de Agostinho, a
teoria de que judeus são um povo que serve de testemunho tanto para o mal como
para a verdade cristã, mas, que não deveriam ser mortos, pois, como Caim,
carregavam um sinal. Em sua conclusão teórica, disse ele: Deixem que vivam em
nosso meio, mas os façam sofrer e ser humilhados continuamente.
DA TEOLOGIA PARA A LEI: – Depois que o cristianismo
foi reconhecido e também estabelecido oficialmente por Constantino, no século IV, a teologia foi transformada em programa
de governo, e a sinagoga foi submetida a medidas repressivas. Sob o Imperador
Justiniano I (483 – 565), muitas leis que protegiam os direitos civis e
religiosos dos judeus se tornaram abolidas por impostas restrições. Mais tarde,
no sétimo século, tendo como normas propósitos políticos, o Imperador Bizantino
Heráclio impôs batismo forçado aos judeus. Esta prática foi repetida com
resultados devastadores nos séculos seguintes. Um grande exemplo do bode
expiatório aconteceu em 1021, época em que o Papa Benedito VIII executou
judeus, os culpando de um furacão e um terremoto.
Quando houve a peste na Europa (1347 – 1350), os
judeus sofreram acusações de culpados, porque se dizia que eles haviam
envenenado os poços de água. No sul da França, no norte da Espanha, na Suíça,
Baviera, em Renânia, Alemanha Oriental, Bélgica, Polônia e Áustria,
acreditou-se, em tão absurda acusação, sendo que isto causou a destruição em
massa de mais de duzentas comunidades judaicas através de toda a Europa. Um
número superior a mais de 10.000 foi morto em somente três cidades da Alemanha:
(Eufurt, Mainz e Breslau).
Em 1298, a acusação de que os judeus profanavam a
hóstia, fez com que toda a população de Rôttingen fosse queimada. Seus
atacantes para satisfazerem seus desejos vingativos, continuaram com um
massacre por toda a Alemanha e também na Áustria. De acordo com as estimativas,
um total de 100.000 pessoas foram assassinadas e em torno de cento e quarenta
(140) comunidades judaicas dizimadas.
Em praga, em 1398, um sacerdote carregando uma hóstia
acidentalmente foi salpicado de areia por umas crianças que brincavam. Em
conseqüência disto, 3.000 judeus foram assassinados.
A INQUISIÇÃO ESPANHOLA: Em 1480, o rei Fernando e a
rainha Isabel, estabeleceram na Espanha um tribunal para expurgar a igreja,
daqueles que clandestinamente apegavam-se à sua fé judaica. Seguiram-se prisões
em massa. Em 1481, as primeiras vítimas foram executadas em chamas na fogueira.
No decorrer dos anos, uma estimativa de 30.000 marranos, como eram chamados os
judeus, foram queimados. A Inquisição Espanhola teve uma longa história do
século XV até o início do século XIX, e um vasto alcance geográfico,
espalhando-se com todas as suas atrocidades até a América Latina. EXPULSÕES: Os
judeus têm sido expulsos de aproximadamente todos os países onde tem residido.
Em 1920 foram expulsos da Inglaterra, 16.000 partiram para a França e a
Bélgica, alguns morreram no caminho. Houve repetidas expulsões na França e na
Alemanha. Fernando e Isabel expulsaram todos os judeus da Espanha em 1492, de
maneira a consolidarem o seu reinado cristão. Muitos dos 300.000, que viviam
refugiados, escaparam para Portugal. Lá, foi-lhes permitido em uns poucos de
meses permanecerem, mas com custo. Mais tarde, pelo Rei João II, (1481-1495)
foram brutalmente forçados a se batizarem.
A REFORMA: Martinho Lutero (1483-1546) originalmente
favoreceu aos judeus com esperança de que eles aceitariam a sua forma de fé,
dando até mesmo louvor pela sua contribuição para o cristianismo. Contudo,
quando não conseguiu convertê-los, a sua atitude modificou-se para uma maneira
drástica, porquanto dizia: Todo sangue aparentado a Cristo queime no inferno, e
isto é o que merecem por suas próprias frases que falaram a Pilatos...
Verdadeiramente, a existência desses judeus é uma coisa sem esperança,
perversa, venenosa e diabólica, que durante 1400 anos tem sido, e ainda é, a
nossa praga, tormento e infelicidade maléfica, porque são simplesmente demônios
e nada mais.
No folheto “com referência aos judeus e as suas
mentiras”, publicado em (1542), Lutero escreveu: “Em primeiro lugar suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em
segundo lugar, as suas casas deveriam ser destruídas e arrasadas... Em terceiro
lugar, deveriam ser privados de seus livros de orações e o Talmud... Em quarto
lugar, seus rabinos devem em tudo ser proibidos de ensinar sob pena de serem
mortos, se não obedecerem... Em quinto lugar, os privilégios de viagens e de um
passaporte para eles deveriam ser absolutamente proibidos... Em sexto lugar,
deveriam ser impedidos de fazer agiotagem... Em sétimo lugar, que aos jovens e
fortes judeus de ambos os sexos sejam dados manguais, enxadas, pás, machados,
rocas e fusos e que eles ganhem o seu pão com o suor tirado dos seus rostos...
Deveríamos expulsar os preguiçosos velhacos, dessa raça, para fora do nosso
sistema... Portanto, fora com eles... E para acrescentar, caros príncipes e
nobres que tem judeus em seus domínios, se este meu conselho não lhes servem,
encontrem então um melhor, de maneira a que vós, e todos nós, sejamos libertos
desta insuportável carga diabólica”.
Num sermão pouco antes da sua morte, Lutero clamou
pela imediata e dura expulsão de todos os judeus da Alemanha. Mais tarde, os
ensinamentos anti-semíticos dele seriam literalmente aplicados no III Reich. Na
Alemanha, período da II Grande Guerra Mundial, seis milhões de judeus por
fuzilamento; câmara de gás; envenenamento e outras atrocidades em que se é
difícil de imaginar, foram assassinados sob o poder de Hitler que operava
através de um regime nazista, em cujo regime aconteciam os mais bárbaros
crimes”.
Livro: (A CULPA DA CRITANDADE PARA COM O POVO JUDEU).
Autora: Madre Basilea Schlink.
Página – Romanos
8: 29 – “Porquanto os que de antemão
conheceu, também os predestinou para serem conforme a imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos”. Vamos compreender melhor este versículo! Para isto,
Primeiramente precisamos dizer para quem Paulo estava dizendo estas palavras. (Veja Rm. 1:7 – “A todos os amados de Deus que estais em Roma, chamados para serdes
santos”). Quando Paulo usa esta expressão “... aos que de antemão conheceu...”, obviamente está se referindo a um
grupo de pessoas; note bem que a expressão está no plural. Paulo está dizendo
que Deus, em sua presciência, “conheceu” de antemão que um grupo de pessoas
aceitaria a Palavra, e por essa razão, foi predestinado para salvação”. Deus
disse em Isaías 46: 10: - “Eu sou deus e
não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de
acontecer; e desde a antiguidade as coisas que ainda não aconteceram“.
Não há como entender corretamente o fiel pensamento de
Shaul (Paulo) exposto no seu escrito contido em romanos cap. 8 vs. 29, se não for
por virtude de um sistema basicamente analítico nas indicações contextuais de
uma junção direta entre profetismo e evangelho. Quando a textualização
menciona, “os que dantes conheceu”,
faz menção de um povo ao qual o Eterno YAHUAH se fez conhecido desde o
princípio da História. A nenhuma nação, com exceção de Yahshurum, foi dada uma
prioridade pela qual uma escolha viesse declaradamente a se tornar realidade.
Usando a forma traduzida do idioma português-brasileiro, buscarei fazer um
breve resumo dessa evolução biológica desde o princípio agraciada.
“Adão – Set –
Enos - Cainã - Maalalel – Járede –
Enoque – Metusala – Lameque – Noé – Sem – Arpachade- Selá – Éber –
Pelegue – Reú – Serugue – Naor - Terá – Abraão – Isaac – Jacó”.
No versículo 30 do mesmo capítulo mencionado pelo
autor da equivocada página, a mensagem é clara: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes
também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”.
O ensinamento de Shaul (Paulo) nesse diálogo tem seu
direcionamento para uma justificação predeterminada, podendo ser vista em
várias passagens dos escritos sagrados. Citando como exemplo, no livro de Yshayahu
(Isaías) cap. 45 vs. 25 esse mesmo profeta diz: “Mas no Eterno será justificada e se gloriará toda a descendência de
Ysrael”. Aqui não são citados romanos, egípcios, gregos ou
qualquer outro povo; sim a nação israelita formada pelos descendentes naturais
de Yaacov (Jacó), não ficando de fora, claro, todos os que se tornam enxertos
dessa árvore.
Contradizendo a suprema vontade que decretou essa
escolha, os Balaques desse presente tempo, seguindo a mesma trajetória daquele
que no seu rancoroso ciúme convocou Balaão para lançar sua maldição sobre
Yahshurum, dão prosseguimento ao ódio, ao desprezo, ao maltrato sobre aquele
que o Balaque do passado invejosamente buscava destruir.
O Eterno YAHUAH, porém, intercedendo em defesa do seu
povo decretou a Balaão a mensagem exata que ele haveria de transmitir ao rei
dos moabitas, descrita no livro de Bamidbar (Números) 23: 5 a 9: “Então o Eterno pôs a palavra na boca de Balaão, e
disse: torna para Balaque, e fala assim”. E,
tornando para ele, eis que estava ao pé do seu holocausto, ele e todos os
príncipes dos moabitas. Então alçou a sua parábola.
“De Arão me
mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo:
Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel. Como amaldiçoarei o que Deus
não amaldiçoa? E como detestarei, quando o ETERNO não detesta? Porque do cume
das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e
entre as gentes não será contado. Quem contará o pó de Jacó e o número da
quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu
fim como o seu”.
Entre os três detalhes descritos no diálogo de Balaão
em defesa de Yahshurum, se destaca mais o que diz: “Esse povo habitará só; e entre as gentes não será
contado”. Isso
indica a não convivência do grego ainda grego; do romano ainda romano; ou de
qualquer outro estrangeiro ainda estrangeiro no meio dessa gente, cuja
convivência só será possível na existência de uma transformação dessas
qualidades gentílicas, para os termos judaico-israelitas. Falando disso, Mosheh
(Moisés) fez questão de mostrar a grandeza das bem-aventuranças depositadas
sobre os filhos de Ysrael.
Devarim
(Deuteronômio) cap. 33 vss. 28 29: “Israel,
pois, habitará só, seguro na terra da fonte de Jacó, na terra de grão e de
mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é
como tu? Um povo salvo pelo ETERNO, o escudo do teu socorro e a espada da tua
alteza; pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas
alturas”.
Analisando com atenção e coerência esses requisitos
proféticos, os contradizentes irão entender, a partir daí, a existência de uma
prioridade israelita, diante da qual a predestinação
não pode ser anulada da História. Tal iniciativa seria como pregar uma forma de
prostituição contra o fundamento edificado nas vozes de todos os fiéis neviim (profetas),
que pelo Eterno YAHUAH foram enviados.
Aproveitando a
oportunidade que me proporcionou conhecer essa página não fidedigna aqui em
discussão, faço questão de mostrar a seu autor a origem biológica de Shaul mal
interpretado nos textos mencionados por ele. Esse mesmo apóstolo no cap. 11 vs.
1 dessa mesma carta, faz uma direta interrogativa: “Porventura rejeitou o Eterno o seu povo”? A qual povo ele se referiu? No mesmo versículo existe
a resposta, no momento em que ele se declara yahshurumita da tribo de Benjamin.
Eis a razão do contexto: Se ele em sã consciência declarou
não está em rejeição por ser da descendência sanguínea dessa tribo, é óbvio que
o povo não rejeitado apontado por ele, é o Yahshurum biológico. Esse é o dantes
conhecido, predestinado, justificado pela vontade do seu Elohym para ser
conforme a imagem do seu filho Yahshuah verdadeiro primogênito da ressurreição,
não simplesmente um grupo de pessoas religiosas que residia na Roma dos Césares
e do sistema vaticanista.
Há cego que pode enxergar; há cego que não enxerga; e há os que enxergam com um olho
só. A visão quando sincera, mesmo que seja pouca não deixa de perceber a
verdade. Continuando a mostrar a inegável existência de uma escolha, no livro
de gálatas cap. 1 vss. 15 16, Shaul declara: “Mas quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e
me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre
os gentios, não consultei a carne nem o sangue”.
Existe maior testemunho de predestinação do que ser
escolhido desde o ventre materno para cumprimento de uma missão? Se não há uma
escolha predeterminada, então ele falou em vão. Teria ele agido por essa forma?
Afirmo que não, porque para todos os que são agraciados pela presença do Ruach
(Espírito) a mensagem deixada pelo apóstolo, em verdade, é vista e recebida
como fidedigna.
Num conceito próximo da perfeição, Jean Cauvin (João
Calvino) observou esse desenvolvimento predestinável, deixando isso
testemunhado em muitos de seus escritos. Deixo claro que o meu objetivo, aqui,
não é bisbilhotar a vida particular desse personagem nem criticar sua forma
teológica de ser, sim falar de um ponto bíblico descoberto por ele em seus
estudos. Quando falo da predestinação, falo de um projeto estruturado por
vontade exclusiva do Eterno YAHUAH, não de homens.
Voltando aos desvios da página, a sua equivocada dedução entra em contradição consigo mesma
quando no cap. 1 vs. 7 de romanos define a mensagem de Shaul, como se a mesma
estivesse direcionada a um grupo de pessoas a fazer parte do concerto rejeitado
pela mesma. Se a predestinação não existe, como poderiam existir em Roma
pessoas portadoras dessa qualificação predestinável? Se a palavra bíblica é sim ou não, sem sombra de dúvida tal página
ficou encalhada entre o não e o sim. Também na mesma carta cap. 11 vs.
11, Shaul fala sobre a condição yahshurumita: “Digo, pois: Porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum, mas
pela sua queda veio a salvação aos gentios, para incitá-los à emulação”.
Por seu escolhido povo não ter andado em obediência
com seus mandamentos, o Eterno YAHUAH condicionou o (goy) (gentio) a ser
participante da promessa feita com Yahshurum. Com essa oportunidade demonstrou
ele a sua grande misericórdia não só para o yahudih (judeu) natural, mas para
com qualquer estrangeiro que não rejeite
fazer parte dessa gente como enxerto adotivo.
No seu egocentrismo, doutos teológicos não aceitam se
posicionar como aprendizes do conhecimento judaico, a qualquer preço querendo
forçar o povo yahudih (judeu) a conviver conforme seus ensinamentos. Essa
confrontável posição gera uma falta de compatibilidade com a base primordial de
uma geração dantes eleita, selada numa primogenitura de uma determinada sobrevivência.
Rejeitando esse condicionamento direcionado a uma junção estabelecida, o goy
(gentio) há de se tornar galho de uma árvore a ser cortada, lançada no fogo,
por não se encontrar enxertado na verdadeira oliveira plantada, regada e
frutífera.
“Segundo informações expressas em uma página da
Wikipédia (a enciclopédia livre), exposta na Internet, o povo de Yahshurum
surgiu de grupos nômades que habitavam na Mesopotâmia há cerca de cinco mil
anos. Esses grupos posteriormente rumaram para a região do Levante por volta do
ano 2000 aec (antes da era comum)”.
Não discordando por completo dessa forma de pensar,
exponho aqui algumas ressalvas direcionadas ao assunto: O início da formação
genealógica do povo yahshurumita, de acordo com a História, não pode ter
partido de grupos nômades que
habitavam na antiga mesopotâmia, se o seu fundamento vem desde o primeiro homem
a ser criado na face da terra. Sendo a nona geração de Shem (Sem), Avraham
(Abraão) foi chamado para dar continuidade ao propósito objetivado na formação
de um povo. O princípio dessa linhagem ganhou força a partir do terceiro filho
gerado por Adam (Adão), quando então o nome do Elohym Eterno passou a ser
invocado.
No diálogo kadosh se pode ver uma escolha direta sobre
Avraham (Abraão), nas palavras ouvidas por ele “Sai-te da tua terra; e da tua parentela; e da casa de teu pai; para a
terra que eu te mostrarei. “E far-te-ei uma grande nação; e abençoar-te-ei; e
engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção”. Bereshit (Gênesis) 12.1,2
Se não houvesse predeterminação do Eterno YAHUAH para
com o neto de Nachór (Naor), como então nenhum outro da sua família ou da terra
em que residia foi assim tão galardoado? Ainda posso afirmar: Se houve uma
escolha, é obvio que houve uma desconexão entre essa e as crenças ali
existentes, caso contrário Avraham não precisaria sair da sua própria terra
para servir ao Elohym de Yahshurum. Esse, na verdade, não faz acepção de
pessoas, porém não deixa de fazer das injustas condutas que contradigam a sua
fiel palavra posta no princípio, no meio e no fim de uma imutável História por
ele traçada com resumo já determinado.
Pode haver alguma compatibilização kadosh entre o
obediente e o desobediente? Se isso é realmente cabível, não será impossível,
então, existir igualdade entre a luz e as trevas; a crença e a descrença.
Poderia tal comunhão ser possível entre essas formas diferenciadas? Para que
tal possibilidade possa existir uma teria que se tornar igual à outra. A
obediência não pode conviver em paz com a desobediência; nem a crença pode
ser igual à descrença.
Povos Mesopotâmicos
Sumérios
Os
criadores da primeira grande civilização mesopotâmica foram os sumérios.
Provavelmente originaram a Ásia central, os sumérios, por volta do ano 3500
a.C., fixaram-se ao sul da Mesopotâmia, na região em que os rios Tigres e
Eufrades desembocam no Golfo Pérsico. Aí estabelecidos, desenvolveram técnicas
hidráulicas para armazenar a água que seria usada nos períodos de seca e para
controlar as cheias dos dois grandes rios, evitando a destruição das
plantações.
Os
sumérios desenvolveram um sistema de leis baseados nos costumes, foram
habilíssimos nas práticas comerciais e criaram o sistema de escrita cuneiforme,
assim chamado porque escreviam em plaquetas de argila com um estilete em forma
de cunha.
Os
sumérios organizavam-se politicamente em cidades-estados como Ur, Nipur e
Lagash. Cidade-Estado é a comunidade urbana soberana, ou seja, uma unidade
política com características de Estado soberano.
Cada
uma dessas cidades era independente e governada por um patesi, que exercia as
funções de primeiro-sacerdote do deus local, governador, chefe militar e
supervisor das obras hidráulicas.
Depois
de longo tempo de autonomia, as cidades sumerianas se enfraqueceram, devido às
lutas pela gemonia política. O enfraquecimento possibilitou as invasões de
vários povos semitas.
Religião
A
religião mesopotâmica era politeísta e antropomórfica. Cada cidade tinha seu
deus, cultuando como todo poderoso e imortal. Os principais deuses eram: Anu,
deus do céu; Shamash, deus do Sol e da justiça; Ishtar, deusa do amor; e
Marduk, criador do céu, da Terra, dos rios e dos homens.
Além
de politeístas, os mesopotâmicos acreditavam e gênios, demônios, adivinhações e
magias. Procuravam viver intensamente, pois achavam que os mortos permaneciam
num mundo subterrâneo e sem esperanças de uma nova vida. Para eles a vida
cotidiana e o futuro das pessoas podiam ser decretados pela posição dos astros
no céu. (www.portalsaofrancisco.com.br)
Após ter saído dessa terra tumultuada por invasões,
batalhas, idolatrias, Avraham outra vez foi visitado pela palavra do Altíssimo,
a lhe prometer a vinda de um filho gerado de suas próprias entranhas para dar
prosseguimento ao kadosh concerto genealógico. Aqui se observa o valor da
linhagem sanguínea.
Não podendo lhe conceber um filho por causa da sua
esterilidade, Sharah (Sara) sua esposa,
querendo lhe fazer feliz, ofereceu sua escrava Hagar (Agar), para que
por ela ele pudesse se tornar pai. Com o nascimento de Ysmael Avraham pensou já
ter o esperado herdeiro, não imaginando que a objetividade da promessa haveria
de se cumprir um pouco mais tarde, na pessoa do seu filho Ytzchak (Isaque).
Essa diferença na escolha entre o filho nascido e o que haveria de nascer, lhe foi
revelada pelo próprio Eterno YAHUAH.
Bereshit
(Gênesis) cap. 17 vss. 20 21 - “Quanto
a Ismael, também tenho ouvido: Eis aqui o tenho abençoado, e fa-lo-ei
frutificar grandissimamente. Doze príncipes gerará, e dele farei uma grande
nação. O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará
neste tempo determinado, no ano seguinte”.
A separada indicação de um povo nesse diálogo do
Eterno é clara, quando Ysmael foi congratulado com outra promessa fora da
biológica formação de Yahshurum. Fato em parte semelhante aconteceu com Esaú,
que além de perder a primogenitura para seu irmão foi afastado da progressão
genealógica da nação yahshurumita.
Se não há um apontamento sobre a predestinação de uma
raça humana como muitos querem provar, por que o concerto não foi também para
com Ysmael, Esaul e os descendentes desses? Estruturada nas torções exegéticas,
tem gente trazendo desastrosas consequências diante do aprendizado por
confusões dedutivas, causando graves desvios interpretativos.
Tendo Yaakov (Jacó) recebido a primogenitura de seu
irmão, essa foi confirmada pela bênção de seu pai Ytzchak (Isaque). Bereshit
(Gênesis) 28: 3 4. A escolha de Yaakov (Jacó) Foi por vontade de quem? Teria
sido por interferência de seus pais, ou do próprio YAHUAH? A resposta
encontra-se no cap. 1 vss. 2 3 do livro de Melakyah (Malaquias); e cap. 9 vs.
13 da carta de Shaul aos romanos.
Aquele que na sua obscuridade ver na predestinação de
um povo uma forma injusta de procedimento, diga-me: se sou dono de trinta
ovelhas e resolvo separar doze para minha propriedade particular, tenho ou não
autoridade para fazer isto? Então, há injustiça da parte do Eterno por ter
separado um povo dentre todos os outros povos por ele criados? Será que a
ovelha tem autoridade para dizer ao seu dono o que ele deve fazer? Como já foi
mostrado anteriormente, o cap. 9 responde.
Se o Eterno Elohym separou os descendentes de Yaacov
(Jacó) para sua propriedade particular, o estrangeiro, em agradecimento a ele
por ter obtido a oportunidade de se tronar enxerto, deve se dá por satisfeito
em ter a chance de no meio desse povo poder habitar. Porém, isso não depende do
que quer, ou do que corre, mas do Eterno YAHUAH que o escolhe por seu
chamado.
Na trajetória do teologismo a descendência de
Yahshurum implacavelmente tem sido menosprezada, questionada, perseguida e até mesmo condenada por ineptas mentes a se
lembrar de suas desobediências, de seus castigos, de seus fracassos, mas nunca
conseguindo detectar as muitas virtudes nela depositadas. Já que essa desconexa
propagação não consegue ouvir as vozes do profetismo justo, citarei alguns
textos referentes à libertação yahshurumita estabelecida pela promessa provinda
da própria boca do Eterno YAHUAH, na viva esperança de que dentre os obstinados
alguns venham a se converter de seus desvios.
Ezequiel cap. 39
vss. 21 a 29 - “E eu porei a minha
glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver
executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. E saberão os da
casa de Ysrael que eu sou o Eterno seu Elohym desde aquele dia em diante. E as
nações saberão que os da casa de Ysrael, por causa da sua iniqüidade, foram
levados em cativeiro, porque se rebelaram contra mim, e eu escondi deles a
minha face, e os entreguei nas mãos de seus adversários, e todos caíram à
espada. Conforme a sua imundícia e conforme as suas prevaricações usei com
eles, e escondi deles a minha face. Portanto assim diz o Eterno YHUH: Agora
tornarei a trazer os cativos de Jacó. E me compadecerei de toda a casa de
Ysrael; terei zelo pelo meu santo nome. E levarão sobre si a sua vergonha, e
toda a sua rebeldia, com que se rebelaram contra mim quando eles habitavam
seguros na sua terra, sem haver quem os espantasse. Quando eu os tornar a
trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e
for santificado neles aos olhos de muitas nações. Então saberão que eu sou o
Eterno seu El, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre as nações, e os tornei
a ajuntar para voltarem à sua terra, e nenhum deles excluí. Nem esconderei mais
a minha face deles, quando eu houver derramado o meu espírito sobre a casa de
Ysrael, diz o Eterno”.
Vs. 21 – No tempo da prometida redenção de Ysrael, a glória do
Eterno YAHUAH há de se estabelecer no meio desse povo aos olhos de todos os
goym (gentios), ainda não convertidos a yahshurumita. Nesse dia de libertação,
salvação, descanso, saberá esses do grande amor de YAHUAH depositado sobre a
semente de Avraham, Ytzchak e Yaakov. (Abraão, Isaque e Jacó). No livro de Yoel
(Joel) cap. 2 vs. 27 tal testemunho pode ser visto: “E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que
eu sou o Eterno vosso Elohym, e ninguém mais; e o meu povo não será
envergonhado para sempre”.
O juízo de YAHUAH sobre todas as nações será uma total
destruição por terem rejeitado seu povo, como já foi esclarecido no cap. 30
vss. 10,11 do livro de Yrmeyahu (Jeremias). Tomando por referência os
versículos acima, se pode afirmar que no Juízo Final Yahshurum estará exaltado
e todas as nações se prostrarão envergonhadas, devido a falto de reconhecimento sobre a
predestinação do primogênito.
Vs. 22 – Em toda sua
trajetória, os descendentes naturais de Yahshurum têm buscado não se afastar
nome do seu Elohym, onde habita sua esperança em herdar a terra prometida. Sem
dar ouvidos ao sábio conselho do Eterno visto no livro de Yrmeyahu (Jeremias) cap. 10 vs. 2, muitos que vieram a
nascer dentre as nações têm aprendido seus costumes estrangeiros, chegando
mesmo a invocar ídolos (deuses) através do aprendizado de denominações não
pronunciadas por seus pais. Com isto, têm recebido ensinamentos vindos de
muitos costumes pagãos, cumprindo assim a palavra de advertência em Devarim
(Deuteronômio) cap. 31 vs. 16.
Não obstante esse desvio, os descendentes do Yahshurum
natural junto com o enxerto passarão a ter conhecimento do nome do seu Criador,
como se acha escrito no livro de Yshayahu
(Isaías) cap. 52 vs. 6 na promessa feita pelo Altíssimo Criador: “Portanto o meu povo saberá o meu nome, por esta causa,
naquele dia; porque eu mesmo sou o que digo: Eis-me aqui”. Então se cumprirá o anunciado no versículo de
Ezequiel aqui em definição, sobre todo aquele a quem o Tetragrama representativo
do nome do Elohym Eterno estiver
interiormente revelado.
Vss. 23 24 – Esses versículos têm suas
colocações dentro de uma maior proximidade com os pensamentos gentílicos, no
espectro de um julgamento errôneo, crítico, invejoso, ilógico, de uma visão adquirida
pelos apartados de Yahshurum. Nessa obscuridade interpretativa, crimes
inexistentes têm sido apontados; descasos amplos têm se proliferado; acusações
e condenações estão amplamente submissas ao orgulho; tudo numa guerra religiosa
onde os bombardeios do individualismo são direcionados a um sistema não aceito
pelos que repudiam a nação eleita.
Conhecer as deficiências da trajetória yahshurumita
sempre foi algo da observação conceitual dos goym (gentios), tendo eles boa
visão para enxergar estas coisas, só não tendo para compreender as bênçãos
relacionadas que hão de vir, no tempo determinado, sobre a remanescência de
todas as gerações de Yahshurum.
Quando isto acontecer, as nações irão se envergonhar
diante da repreensão do apóstolo Shaul: “Quem
intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus que os justifica”. Cego pelo orgulho, pelo fanatismo, o goy (gentio)
apartado quer de qualquer forma impor uma justificação fora da pendência
decretada, rompendo os limites antes promulgados. A quem Shaul se referiu como
escolhidos? O próprio Elohym no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 44 vs. 1, diz:
“Agora, pois, ouve ó Jacó, servo meu, e tu ó Ysrael, a
quem escolhi”. A partir dessa revelação espero
que os apartados de Yahshurum, passem a conhecer a básica referência dessa gente.
Se essa é a vontade do Eterno desde o princípio, que ela seja recebida, amada,
não sendo jamais rejeitada.
Vss. 25, 26, 27
– Mesmo estando espalhados entre as nações, todos os
yahshurumitas naturais acham-se protegidos pela promessa de um retorno,
alicerçada na grande compaixão do seu fiel protetor que tem zelo por esse povo,
chamado pelo seu nome. No tempo previsto todas as desobediências da nação
eleita serão apagadas, por um perdão já dantes estabelecido pela própria boca
do seu Elohym Olam como nos é mostrado nesse mesmo livro profético cap. 37,
vss. 21, 22, 23.
“Eis que eu tomarei os filhos de Ysrael de entre as
nações, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei
à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei
será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o
futuro se dividirão em dois reinos. E nunca mais se contaminarão com os seus
ídolos, nem com as suas prevaricações, e os livrarei de todos os lugares de sua
residência, em que pecaram, e os purificarei; assim eles serão o meu povo e eu
serei o seu Elohym”.
Embora já esteja plenamente agraciado pela eterna
benevolência, Yahshurum se sentirá envergonhado da sua rebeldia com que trilhou
o caminho da desobediência para com o imenso amor a ele dedicado, que agora lhe
faz ver e entender a firmeza dum concerto inquebrantável. Unicamente por esse
amor, essa gente será tirada de entre nações não sendo mais entre elas contada,
porquanto habitará só. Então o Eterno YAHUAH mostrará sua santidade no meio do
seu povo Ysrael aos olhos de todos os que rejeitaram seu eleito primogênito,
quando por esse perfeitamente for exaltado com cânticos de louvores.
Vss. 28, 29. – Já no cumprimento da promessa, todos os descendentes
de Yaakov (Jacó) se erguerão vitoriosos a tomar posse da terra prometida, na
qual todos herdarão a salvação sem a exclusão de nenhum deles. A partir desse
momento por toda uma eternidade, os herdeiros da promessa estarão com a kadosh
Torah (santa Lei) do seu Elohym escrita em seus corações, para que não possam
mais pecar.
Sem querer ouvir a palavra posta na boca de Balaão, os
Balaques desse tempo querem por determinação própria amaldiçoar a quem o Eterno
não amaldiçoa; desprezar a quem ele não despreza; anular a quem por ele não é
anulado; sim abençoado. Não aceitando essa realidade constituída, os defensores
de uma fé não profética se firmam indevidamente em conceitos extrínsecos da
justa contextualização, sem jamais aceitar que o eterno reino, por herança, é
dos filhos de Yahshurum.
Pode a fiel promessa do Eterno YAHUAH, ser invalidada?
Dou testemunho que não. Infelizmente, mestres e doutores de nossos dias a estão
invalidando, na busca de uma eterna salvação por uma graça desconexa da mesma.
O homem agraciado para receber a vida eterna, tem dentro de si a viva confiança
de que entrará na terra da herança, pelo que foi prometido a Avraham (Abraão) e
sua semente.
A existência de
uma divina predestinação decretada sobre um povo não deve de forma alguma ser
anulada, visto se achar firmada na palavra brotada da própria boca do Elohym de
Yahshurum a determinar essa prioridade genealógica. Se alguém a rejeitar, que o
faça, se tornando assim parte do anti-semitismo grego-romano já espalhado entre
as nações na forma de vinho prostituinte, que a muitos está embriagando,
desviando, condenando.
HONRA, PODER E GLÓRIA SEJAM PARA י ה ו ה YAHUAH, o único que pode salvar.
ATENCIOSAMENTE,
YAHOSHAFAT BEN YAACOV.
OBS. ESSE ESTUDO, POR LEI, JÁ ESTÁ REGISTRADO.
OBS. ESSE ESTUDO E OUTROS
ESTÃO NO BLOG: brotodeyahshurum.blogspot.com
E-mail para comunicação: yoshiahugil@hotmail.com
Comentário muito profundo e didático, muito agradecido, Deus abençoe grandemente. afonsomfneto@hotmail.com
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