sábado, 17 de dezembro de 2011

A JOVEM DA PROFECIA DE 7: 14 DE YSHAYAHU

Muitos rastreadores bíblicos têm errado na visão diante do significado profético da pessoa do Mashiach (Messias), o homem, o conceituando de formas contrárias a seus requisitos genealógico, espiritual. Tanto são dessa forma, que vemos como exemplo a profecia do cap. 7 vs. 14 do livro de Yshayahu (Isaías) amplamente extrapolada por deduções não compatíveis com a realidade da História, quando muitos afirmam o Imanuel (Emanuel) anunciado como sendo a pessoa do Mashiach (Messias) prometido, enquanto que outros acham ser o filho de Acaz.
Se esses estudiosos buscassem a razão e a lógica da justa causa,  por certo não deixariam jamais de entender que nenhuma indicação há, dentro da perfeição profética, a ser compatível com a incoerência dessas formas. Isso pode ser visto através de versículos estabelecidos dentro do referente capítulo, nas evidências transparentes para qualquer visão poder enxergá-las.

Versículo 14 – Forma traduzida de João Ferreira de Almeida, Edição de 1969 – “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome EMANUEL”.

Texto de acordo com o original – “Portanto o mesmo YHWH (Senhor) vos dará um sinal: Eis que ha almah (a jovem) está grávida, e dará à luz um filho, e será o seu nome IMANUEL”.

Como já foi mostrado por outros estudiosos, numa confusão tradutiva que veio a criar muitos equívocos e desvios, os gregos, na sua Tradução, de forma incorreta substituíram a palavra hebraica almah cujo significado é jovem, pela palavra grega “parthenos” (virgem). Essa falha veio a prosperar dentro “do cristianismo” que tem se firmado numa concepção virginal, com isso rompendo todos os termos proféticos nos quais a palavra de Elohym (Deus) estabelece um Mashiach (Messias) descendente de Davi, conforme a carne, vindo a ser gerado de um varão da mesma descendência.
 Por outro lado, ter o Imanuel (Emanuel) na condição do prometido davídico é torcer conceituadamente todos os pontos realísticos da revelação, principalmente na pessoa de Míriâm (Maria) esposa de Yosef (José), por não ser jamais a jovem anunciada pelo profeta. Seria a esposa de Acaz? De maneira nenhuma, podendo tal afirmativa ser comprovada através de dados numericamente históricos.  
De acordo com a Bíblia de Jerusalém pela Tradução Portuguesa página 574, o reinado de Acaz teve seu início no ano 736 findando-se no ano 716 antes da era comum (aec). Subtraindo 716 de 736, podemos ver que a duração desse reinado se deu num total de vinte anos.
De acordo com II - Reis cap. 16 vs. 2;  II - Crônicas cap. 28 vs. 1; o  domínio de Acaz permaneceu por um período de apenas dezesseis anos dentro do total acima descrito, ficando assim um tempo vago até que Ezequias, estando com vinte e cinco anos de idade tomou posse do reino, subindo ao trono conforme a herança.
Agora façamos os cálculos para vermos com quantos anos estava o mesmo quando seu pai começou a reinar: Subtraindo o tempo do domínio acaziano de sua idade quando passou a tomar posse do trono, se ver: 25 – 16 = 9. Tirando dos nove os quatro referentes ao tempo vago, temos:  9 - 4  = 5. Amparado nessas evidências numéricas, afirmo que o Imanuel (Emanuel) da profecia jamais foi Ezequias, visto já haver ele nascido quando seu pai se tornou  rei, tendo nessa época cinco anos de idade. Ainda faço saber, que a mensagem feita por Yshayahu (Isaías) aconteceu quando Acaz já estava reinando.
Outra falta de coerência entre Ezequias e o profetizado, se acha no significado: “Conosco está El (D'us)”. Como referência concreta dessa junção, o livro de Zekaryah (Zacarias) no seu cap. 8 vs. 23 nos permite compreender a vinda de um tempo em que todos os estrangeiros, se aderindo a Ysrael, dirão: “Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco”.
Se os goym (gentios) reconhecendo a eleita posição da nação israelita podem dizer: “El (D'us) convosco está”, é lógico que esse povo, sem nenhuma dúvida pode afirmar: “Conosco está El (D'us)”. Aqui se pode notar uma junção do Imanuel com o Ysrael a ser comprovada no livro de Yshayahu (Isaías), vista no cap. 8 vs. 8, onde a profecia faz um alerta ao Imanuel (Emanuel) sobre uma invasão.

“E passará a Judá inundando-o, e irá passando por ele e chegará até ao pescoço; e a extensão de suas asas encherá a largura da tua terra, ó Emanuel”.  

Será que a última frase descrita no referente versículo, teve seu direcionamento à pessoa de Ezequias? Será que foi uma referência à pessoa do Mashiach (Messias), não tendo esse ainda vindo em carne? Essas alusões não devem ser aceitas como fidedignas, porquanto a frase faz menção de um povo não de uma única pessoa. No verso 10 do mesmo capítulo a equivalência de Ysrael para com o Imanuel (Emanuel) é transparente.

 “Tomai juntamente conselho, e ele será dissipado; dizei a palavra,   e ela não subsistirá, porque Deus é conosco”.

Se a palavra conosco equivale a mais de uma pessoa, é obvio que a mensagem de alerta vista pela última frase tem seu direcionamento voltado para uma nação. Sendo assim, fica evidente que a perfeição frasal se qualifica na seguinte forma: “E a extensão de suas asas encherá a largura da tua terra, ó Ysrael”.
Se a jovem profetizada não é a esposa de Acaz, nem tão pouco aquela que no seu ventre, segundo a carne, recebeu o descendente davídico, a nova Yahushalaim (Jerusalém) se desponta como principal personagem da profecia na equivalência da jovem grávida. No livro de Yshayahu (Isaías) 54: 1 isso pode ser comprovado, com evidência intrínseca às duas mensagens.  

“Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; exulta de prazer com alegre canto e exclama, tu que não tiveste dores de parto; porque são mais os filhos da solitária, do que os filhos da casada, diz o ETERNO”.

De acordo com o ensinamento de Shaul (Saulo) visto no livro de gálatas 4: 26, a estéril mencionada é a Nova Yahushalaim (Jerusalém). Como e por que razão foi ela declarada estéril? Sendo que seus filhos irão nascer da ressurreição e transformação final, assim foi ela chamada por ainda não ter dado à luz aos que retornaram ao pó da terra, adormecidos no Adon (Senhor). Essa esterilidade findou-se com a vinda do Príncipe da paz, quando ele ressuscitou, se tornando primogênito dentre todos os que haverão de despertar na ressurreição final.

Yshayahu (Isaías) cap. 66 vss. 7,8 - “Antes que estivesse de parto, deu à luz; antes que lhe viessem as dores, deu à luz um filho. Quem jamais ouviu tal cousa? Quem viu cousas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos”.

Quanto a nascer uma terra num só dia e uma nação de uma só vez, essa parte da mensagem se refere ao povo israelita formado pelas doze tribos compostas do natural e do enxerto, que num só dia, dia da ressurreição, nascerá como nação perpétua e gloriosa. A partir daí, as nações saberão que conosco está El, no Imanuel renascido. 
Sendo que a parturiente da profecia é a vindoura e renovada  Yahushalaim, o Imanuel (Emanuel) profetizado, sem dúvida alguma  é Ysrael. Quando Yshayahu (Isaías) disse: “Eis que a jovem está grávida”, obviamente se referiu à Nova Yahushalaim (Jerusalém), também Tzion (Sião) celestial, a qual se achava grávida de todos os kadoshim (santos) retornados ao pó da terra, de onde todos vieram.

Versículo 16 - “Na verdade, antes que esse menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra de que te enfadas, será desamparada de seus dois reis”.

A História tem dado testemunho das desobediências de Ysrael para com o seu Eterno Criador, desde a sua saída do Egito até aos dias de hoje. Dispersado por toda a terra tem sido diariamente contaminado por muitas influências pagãs, sofrendo com isso as conseqüências por todos os seus devaneios quando é perseguido, odiado, expulso das nações e até mesmo exterminado.
Quanto à situação de sua terra natal, basta se ouvir um noticiário na TV para se ver o quanto está desamparada quando diariamente tem sido agredida por homens e carros bomba; por doutrinas não condizentes com a sua fé; também muitas outras contaminações.
Diante dessas muitas profanações e agressões a nação israelita, passageiramente, tem se achado sem a proteção de seus dois Reis: o Elohym (D’us) Todo Poderoso; e o Mashiach (Messias). Quando o Ysrael eleito aprender a rejeitar o mal e a escolher o bem, então novamente sua terra será protegida, porquanto nenhum mal poderá mais existir em toda sua extensão.
Com essa profética redenção o anunciado no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 11 vs. 9  Se revelará diante das nações na glória que o ETERNO lhe dará. Enquanto isso não entrar em pratica no coração da nação israelita, certo é que a cidade kadosh (santa) continuará sendo pisada por incircuncisos, religiões pagãs, inimigos políticos, até que o tempo concedido aos gentios esteja completo.

Versículos 17, 18, 19. – “Mas o ETERNO fará vir sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre a casa de teu pai, pelo rei da Assíria, dias tais quais nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judá”. “Porque há de acontecer que naquele dia assobiará o ETERNO às moscas, que há no extremo dos rios do Egito, e às abelhas que andam na terra da Assíria”. “E virão, e pousarão todas nos vales desertos e nas fendas das rochas, e em todos os espinhos e em todas as florestas”.

Nesses três versículos uma influência simbólica no conteúdo da mensagem profética pode ser vista assim: o rei da Assíria uma representação do chefe mais alto da hierarquia cristã de Roma. Esse poder religioso tendo se proliferado sobre muitas nações chegou também a Terra Kadosh (Santa), onde seu domínio por muitos de seus aliciados diretos ou indiretos busca sufocar o direito de primogenitura de Ysrael. Dentro desses termos proféticos, moscas, abelhas, simbolizam os adeptos do romanismo diretos e disfarçados, defensores da profana doutrina anti-semita a cada dia se espalhando mais por toda a terra.

Zekaryah (Zacarias) cap. 14 vss. 1,2. - “Eis que vem um dia do ETERNO, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não sairá da cidade”.

Essas distantes nações são tidas na mesma equivalência do romanismo anti-semita, que se ajuntarão para pelejar contra os filhos e o solo da kadosh (santa) cidade. Elas atacarão com armas de guerra, misticismo, isolamento dos requisitos referentes aos costumes da doutrina dos profetas de tal forma, que a desistência para com a verdade será grande. Sob esse clima de pavoroso  constrangimento, a descendência israelita haverá de se sentir indefesa perante a presença de seus adversários, carnalmente mais poderosos.
Nos versículos 3, 4, 5, do mesmo capítulo, é mostrado que a libertação de Yahushalaim (Jerusalém) se dará pela intervenção direta do próprio ETERNO, que descerá no monte das oliveiras para salvar seu povo e destruir todas estas nações opressoras do seu primogênito.

Mykayahu (Miquéias) cap. 5 vs. 3. – “Portanto os entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz, então o resto de seus irmãos voltará com os filhos de Israel”.

Será que os escolhidos e chamados dentre as nações já retornaram com os filhos de Ysrael? Se isto ainda não aconteceu, então a que está grávida ainda não deu à luz seus filhos. Se esta profecia tivesse seu direcionamento à esposa de Yosef (José), como muitos assim conceituam, teria falhado devido ao Ysrael disperso ainda não haver retornado com Yaheshuah à terra prometida. Isso confirma o restante de seus irmãos a voltar na ressurreição, dia em que todos serão resgatados pelo príncipe davídico.
Como ficam a situação de Míriâm (Maria) e da esposa de Acaz perante essa contextualização profética? Diante destas explicações, como se sairão aqueles que torcem a realidade dos fatos? Os filhos dispersos de Ysrael, todos os descendentes naturais, retornarão com os restantes eleitos à terra prometida quando Tzion (Sião) tiver dado à luz aos que ressuscitarão. Enquanto isso não acontece, a descendência de Ysrael permanecerá sufocada, até que a firme promessa possa no devido tempo se manifestar gloriosamente. Assim, voltarão a seus termos guiados e governados por Yaheshuah ha Mashiach (Messias).
O próximo assunto será voltado para uma pergunta: “O MASHIACH JÁ VEIO, OU VIRÁ”? Nesse estudo, se YHWH me permitir, buscarei mostrar uma grande obra vista dentro das profecias, diante da qual a sabedoria dos sábios tem se encolhido e a prudência dos prudentes tem se escondido.

OBS. Todos os estudos desse Blog já são registrados, comprovados em cds.

E- MAIL PARA COMUNICAÇÃO: yoshiahugil@hotmail.com


BLOG: falandoporysrael.blogspot.com

BLOG: alertaisraelita.blogspot.com

HONRA, PODER E GLÓRIA SEJAM PARA YHWH QUE CHAMO DE YHUH. AMEIN.
FIQUEM NA SHALOM.

ATENCIOSAMENTE,

YAHOSHAFAT BEN YAACOV.






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