sexta-feira, 31 de maio de 2013

RESPOSTA SOBRE A QUESTÃO: ONDE KAIN (CAIM) ACHOU MULHER.

Uma das mais enigmáticas interrogativas a circular no âmbito das curiosidades é: onde Kain (Caim) encontrou mulher? Aqui a sabedoria humana tem perecido e os não prudentes têm tropeçado, por não verem que a solução desse mistério está na kadosh multiplicação criativa proveniente da palavra do Eterno YAHUAH. Observemos o que diz Bereshit (Gênesis) 1: 21 22.

“E Elohym criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as sua espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie, e viu Elohym que era bom. E Elohym os abençoou, dizendo: frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares, e as aves se multipliquem na terra”.

Ao criar os peixes de acordo com a espécie de cada um, vemos que YAHUAH ordenou: “Frutificai e multiplicai-vos”. O mesmo aconteceu também com as aves, quando disse: “E as aves se multipliquem sobre a terra”. Bereshit (Gênesis) 1: 21 22. No efeito da sua kadosh Palavra, peixes e aves se multiplicaram por toda extensão aquática e terrestre. A Palavra que sai da boca de YAHUAH volta para ele vazia? O livro de Yshayahu (Isaías) dá testemunho que não.

Yshayahu 55: 11 – “Assim será a Palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”.

Ora, conforme o testemunho profético houve a multiplicação dos peixes e das aves, no momento em que o Altíssimo YAHUAH determinou: “Frutificai e multiplicai-vos”. Nisto, a Palavra dele operou e não voltou para ele vazia.

Com o primeiro casal humano, teria sido diferente? De maneira nenhuma! Ao ser formado do pó da terra esse passou pelo mesmo processo multiplicativo de acordo com o sábio aspecto criativo sobre os animais aquáticos e terrestres. Quando YAHUAH na criação do homem e da mulher instituiu a formação do primeiro casal, logicamente estabeleceu sua evolução numérica dizendo: “Frutificai e multiplicai-vos”. Bereshit (Gênesis) 1: 27 28. No momento em que essa ordem foi dada a multiplicação aconteceu, surgindo a partir dali outros casais por várias regiões, explicando por esta forma as origens do negro, conforme o continente africano; do branco conforme a Europa; e do amarelo, de acordo com o continente asiático.
Essas raças, de acordo com a originalidade e aparência física de cada uma, vieram a ser responsáveis por outras misturas raciais. Mesmo após o Dilúvio, essas origens tiveram suas progressões por intermédio das noras de Nôach (Noé) segundo a linhagem sanguínea de seus antepassados. Três filhos; três noras; três raças. Ou os filhos não herdam também os traços fisionômicos pelo lado maternal? Tem filho que parece mais com o pai; e tem que parece mais com a mãe. Isso é comprovado cientificamente.
Voltando à Kain ao ser banido de onde residia, nosso marcante personagem se dirigindo a YAHUAH disse: “Eis que tu hoje me lanças fora da face desta terra; e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra. E será que todo aquele que me achar me matará”. Eis aqui um fato que Teologia e narrativas históricas não definiram: se na terra não existiam outras pessoas além da família de Kain quem iria matá-lo? Por certo, ele não sentiria tal temor.
Se seu medo fosse um equívoco de sua parte, YAHUAH não lhe teria tirado esse pensamento infundado? Sem sombra de dúvidas isso não deixaria de acontecer, pois ele seria imediatamente corrigido. No entanto, com uma direta confirmação ao temor dele, o Altíssimo YAHUAH decretou a sua sobrevivência, dizendo: “Qualquer que matar Kain, sete vezes será castigado”. Como esse castigo poderia ser determinado pelo Elohym Altíssimo, se na terra não existissem outras pessoas? Logo, o sinal foi posto nele como advertência a outros que na terra também já existiam.
Outro ponto importante a ser discutido, se refere às irmãs deste amaldiçoado filho de Adam. Dentro dos escritos bíblicos não há sequer uma indicação capaz de mostrar fidedignamente a participação de alguma delas na vida conjugal desse personagem, nem tão pouco de tê-lo acompanhado quando foi expulso do lugar onde habitava. Intrinsecamente o relato demonstra ter ele conhecido sua mulher, quando chegou à terra de Nod.
É necessário saber que a palavra “conheceu”, descrita textualmente na visão hagiógrafa conforme a Escritura, não deve ser reconhecida no sentido único de “coabitar”. Se alguma de suas irmãs fosse sua mulher, iria Kain esperar chegar numa outra região terrestre além da sua, para poder conhecê-la na forma de coabitação? Deduzo que não esperaria tanto tempo para isso. Esse requisito, sem sombra de dúvida, se revela no sentido de conhecer o desconhecido, o que com ele se deu na terra onde foi habitar, ali conhecendo a sua mulher de família estranha.
Discordar daquilo que não se aceita não é uma tarefa difícil, mas pode se tornar uma séria complicação diante do ensinamento, do aprendizado, se a discordância não tiver como mostrar a sua razão de existir. Se Kain coabitou com alguma de suas irmãs, onde, dentro das Inspiradas Escrituras, tal fato poderá ser mostrado? E se alguma de suas irmãs o acompanhou quando ele foi banido de sua terra, onde existe a indicação evidenciada para isso? Que o visto seja mostrado; que o anunciado seja ouvido; Para que o testemunho dado não seja causa de escândalo e vergonha perante o Eterno YAHUAH.
Quando fiz a pergunta por meio de alguns comentários expostos em páginas da NET, tive como objetividade mostrar que nenhum ser humano, a começar por mim, deve se achar no direito de ser conhecedor de todas as coisas. Nessa visão, cada um se contente com o que lhe é dado pela presença do Ruach distribuindo do que obteve, sem deixar de receber do que ainda não recebeu.


Sem arrogância,

Yahoshafat Ben Yaakov.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

“RESPOSTA A ALGUNS MEMBROS JUDAIZANTES”

Tendo observado no meu e-mail tive oportunidade de ver uma significante mensagem que chamou muito a minha atenção, devido ao grande alerta que a mesma direciona sobre as muitas divisões de grupos yahudim messiânicos e nazarenos. Por outro lado, não encontrei na mesma o sentido amplo da humildade, porta de entrada pela qual todas as diferenças podem ser resolvidas. Vi, sim, o desejo de liderança ministerial; de superioridade; e até mesmo de discriminação para com muitos que estão buscando retornar às raízes dos neviim (profetas), que se fundamentam no nome do Olam de Yahshurun e da sua INABALÁVEL TORAH.

“O autor da mesma se gloria do seu alto nível de aprendizado judaico, quando diz ter sido preparado por judeus africanos; judeus cristãos britânicos e americanos”. Diante disto, se esquece que Yahuah, o Olam, disse:

“O sábio não deve gloriar-se de sua sabedoria; o poderoso não deve gloriar-se de seu poder; o rico não deve gloriar-se de sua riqueza; em vez disso, quem se gloria, glorie-se nisto: que ele me compreende e conhece; que eu sou o Eterno, que uso de graça, justiça e retidão na terra, pois me agrado dessas coisas, diz o Eterno”. Yrmeyahu (Jeremias) 9: 23 24.

Será que o autor dessa vanglória foi mais altamente educado que o Talmid Shaul, que recebeu profundo conhecimento do Rabino Gamaliel? No entanto, teve que primeiro ficar cego para depois perfeitamente enxergar e compreender a emet.

O autor da mensagem também diz: “O nosso ministério permanece firme”, como se esse fosse o único a está em perfeição. Ora, Yah prometeu a Avraham, a Ytzchak e a Yaakov, que a semente destes seria numerosa como as estrelas dos céus e como a areia do mar. Bereshit (Gênesis) 22: 17; - 26: 4;  - 28: 14. Seu ministério, que está em perfeição, já conseguiu alcançar a décima parte dessa multiplicação? Se já, pode ser que seja uma das dez tribos perdidas já encontrada.

Lembre-se, respeitável Kohen: A misericórdia de Yah não está limitada por nenhuma placa judaizante ministerial. Nos lugares mais distantes da terra, onde quer que esteja um descendente de Avraham, de Ytzchak e de Yaakov, será ele tocado pelo Ruach Ha Kodesh porque o próprio Yahuah diz:

“Estou assumindo o controle! Procurarei por minhas ovelhas e eu mesmo cuidarei delas. Assim como um Pastor quando se encontra entre suas ovelhas dispersas, também cuidarei de minhas ovelhas. Eu as resgatarei de todos os lugares para onde elas foram dispersas quando estava nebuloso e escuro. Eu as trarei de volta daqueles povos, as congregarei daquelas nações e as trarei de volta à sua própria terra”. Yacheskel (Ezequiel) 34: 11 a 13.

Encerrando, diante da emet digo: Cuide em Zelar do chamado que lhe veio, mas, não pise no chamado que para outros está vindo. Você conhece a geração sanguínea dos que por você são acusados de divisores? Só quem sonda o coração e os rins é YAH.

Atenciosamente,

Yahoshafat Ben Yaakov.

Menor que Amós criador de ovelhas e plantador de figos.

terça-feira, 7 de maio de 2013

A RESSURREIÇÃO DO MASHYACH PROMETIDO

Controvérsias, equívocos, desvios, propagações têm se expandido em torno do misterioso tema: A RESSURREIÇÃO DO MASHYACH PROMETIDO. Se por um lado se deixando levar pelas especulações arqueológicas, muitos historiadores buscam o que dizem ter sido um espectro implantado pelo fanatismo, por outro “as conversações teológicas” só fazem alimentar essa tosca trajetória de equivocados raciocínios. Isto, quando suas divulgações torcem a visão provocando inúmeras rupturas no sistema antes elaborado e promulgado.
Se não há reconsideração por parte das extrapolações para com o ressuscitado, também não posso me congratular com todas as idéias que de sua parte vêm, tendo sempre em conta que o seu adquirido conhecimento é limitado por outro além de sua evolução. Não havendo isolamento das evidências históricas e bíblicas, novos questionamentos poderão abrilhantar os acertos desse tema infligido por idéias fantasiosas, individualistas, infiltradas filosoficamente no mundo das pesquisas científicas historiadas.
Não quero aqui desmerecer o conhecimento de quem têm se aprofundado na História em busca da perfeição, nem tão pouco desconhecer a razão do esforço teológico dentro de sua capacidade. O objetivo que me conduz para o interior desse tema e de muitos outros, é ver a realidade como verdadeiramente ela é, confiante de que só assim o efeito positivo poderá vir pela forma da originalidade.
Se não há como se concordar com tudo que vem das narrativas científicas adentradas a esse tema, não há como se concordar também com tudo que a Teologia diz, pois, doutra maneira, se estará sendo conivente com o científico e teológico sistema. Como aconteceu a ressurreição Yahshuah Ha Mashyach? Como realmente se deu a sua saída do túmulo? A própria mensagem evangélica se contradiz quanto ao seu relato sobre esse assunto.
Nos livros de Matyahu (Mateus) cap. 28 vs.2; e Luka (Lucas) cap. 24 vs. 4; existe uma incoerência inaceitável quando, no primeiro relato se pode ver a presença de um melach (anjo) no túmulo, enquanto que no outro se vê a presença de dois. Por que a existência dessa falta de compatibilidade nas formas textuais? Se a palavra de Yah não se contradiz, de onde vem, então, esta falta de coerência? Por certo de cópias às vezes influenciadas por dogmas religiosos, que se fundamentam fora da  originalidade ocorrida.
Ainda no assunto em discussão, há outra interrogativa: Se no livro de Yochanan (João) cap. 20 vs. 26 a escrita mostra que Yahshuah após ter ressuscitado se apresentou a seus discípulos numa casa cujas portas estavam fechadas, por que para sair do túmulo não se deu a mesma coisa? Por que foi necessária a presença de um malak (anjo) ou dois para remover a pedra que havia sido posta na entrada do mesmo? Não existe lógica exegética de uma forma para com a outra. Obviamente quem entra num ambiente estando a porta fechada, também pode sair do mesmo sem precisar abri-la, visto a condição ser a mesma. Tais incompatibilidades deixam transparecer uma tentativa de violação da parte de alguns duvidosos ou mesmo curiosos, que queriam ver de perto se a ressurreição se cumprira.
O que realmente aconteceu com o corpo do Mashyach? O que houve naquela manhã do primeiro dia da semana? Essas interrogativas, talvez, venham de uma trajetória de muitas épocas, de diferentes línguas, onde se têm buscado a resolução ainda confusa perante muitos. De acordo com a Bíblia, poderia o corpo mortal ter algum proveito na ressurreição? Bereshit (Gênesis) cap. 3 vs. 19, pela palavra do Olam YAHUAH afirma que não: “Porquanto és pó; e em pó te tornarás”. Não há qualquer coerência entre um corpo mortal ressuscitado e o divino decreto sobre ele promulgado, sendo que o carnal há de voltar à sua origem de pó de terra para dar lugar a um imortal.
Nessa linha de raciocínio, posso afirmar que da mesma forma como foi com o corpo de Mosheh (Moisés) também foi com o corpo do prometido davídico de Yahshurun (Ysrael): simplesmente desapareceram. Creio que alguém nesse momento sinta desejo de perguntar: “E Elias quando foi arrebatado, não subiu com o corpo carnal”? A contextualização responde.
O capitulo 15 da primeira carta de Shaul aos coríntios, demonstra claramente que a carne e o sangue jamais poderão herdar o reino eterno. Isso indica a vinda de outro sistema de corpo, no qual a terra não mais terá participação. Quando Elyahu (Elias) foi arrebatado, seu corpo mortal foi desfeito para dar lugar ao corpo espiritual, o imortal, sendo tal definição comprovada no cap. 15 vss. 51 a 54 de I – aos coríntios.
Logo após a morte do Mashyach carnal, todas as evidências indicam que seus discípulos passaram por momentos de constrangedoras decepções, ao verem, na sua imaginação, o trágico final daquele que lhes havia incutido a esperança de uma perpétua libertação. Dentre o grupo pairava um desânimo tão grande, que dois deles, a caminho de Emaús, em diálogo aberto comentavam: ”E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Ysrael; mas agora, é já o terceiro dia desde a sua morte”. Que isso seja comprovado em Luka (Lucas) 24: 21.
O desabafo desses discípulos não deixa dúvidas quanto à posição do grupo, que se pode ver da seguinte forma: Crendo fervorosamente no seu mestre, todos viviam a expectativa de uma libertação imediata, que logo veio a ser banida de suas mentes pela grande decepção sofrida ao verem seu libertador crucificado.
 Frustrações; desespero; fracasso diretamente admitido; esse era o predominante clima de um pequeno grupo mashyense que estava à mercê das especulações; das críticas; das incertezas que desabavam sobre suas cabeças em divisões acirradas. A situação era tão caótica no ponto de vista de todos, que até se sentiam desencorajados a permanecerem na fé instruída pelo seu mestre que tanto lhes falara.
 Medidas começaram a ser tomadas, isso para defender ou condenar o procedimento erguido pelas massas que se tornaram adeptas da “doutrina nazarena”, numa tentativa de fazer perseverar um judaísmo sacerdotal ou mashyense. A batalha religiosa entre espaço aberto e fechado havia se travado a tal ponto, que até a opressão romana, por algum tempo, esteve esquecida daqueles a quem oprimia.
Desconfiados de que os discípulos de Yahshuah pudessem forjar uma ressurreição para fortalecer sua crença, “sacerdotes e escribas” pediram a Pilatos a segurança do túmulo por um período de três dias. Assim o fizeram, por estarem receosos de que o corpo daquele que não aceitavam como o Mashyach prometido fosse sequestrado por seus discípulos, numa tentativa de forjar uma ressurreição sobre o mesmo para que sua fé não viesse a sucumbir. Por que tanta preocupação com um corpo mortal que deixaria de existir? O que realmente se deu com o prometido davídico no exato momento em que ressuscitou, acontece também com todos os que no grande amor do Eterno YAHUAH são eleitos, como está escrito no livro do profeta Osheyah (Oséias) 6: 2 sobre o destino da futura recompensa de Yahshurun: “Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará; e viveremos diante dele”.
Dentro desses requisitos contextuais, por que duvidar, então, que ele ressuscitou? Se da parte de alguns existiu algum plano de violação sobre seu corpo no que se refere à sua estadia no túmulo, esses tiveram grande decepção! No ato da ressurreição foi ele desfeito, ao ser substituído por outro revestido da imortalidade.
Contextualmente posso afirmar que a pedra posta no sepulcro foi retirada por parte de uns poucos que estavam decepcionados com a morte do seu mestre, que queriam ver de perto se ele havia mesmo ressuscitado ou não. Isso foi descoberto por Míriam de Mágdala (Maria Madalena) como mostra sua declaração, quando foi interrogada sobre o que buscava no túmulo: “Porque levaram meu Senhor, e não sei onde o puseram”. Ela tinha conhecimento de que o Mashyach iria ressuscitar no terceiro dia? Lógico que sim, porque sobre isso ele admoestou a seus discípulos.
“Eis que vamos para Yahushalaim (Jerusalém), e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte. E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e o crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará”. Matyahu (Mateus) cap. 20 vss. 18, 19, 20.
Tendo conhecimento de que o seu mestre ressuscitaria, poderia ela está preocupada com o desaparecimento do seu corpo? Isso traz à tona uma explicação: tinha ela o conhecimento do plano formado por alguns dos discípulos enfraquecidos na fé, por não terem alcançado a imediata libertação que aguardavam por parte daquele a quem sempre seguiram. Ao chegar ao sepulcro e não vendo aquele que desejava encontrar, sem dúvida pensou que já o tinham levado no momento em que fez a seguinte confissão: “Porque levaram meu Senhor”.
A exclamação de Míriam de Mágdala (Maria Madalena) mostra que ela sabia do plano dos discípulos para ocultar o corpo do Mashyach, coisa que não a deixou preocupada. A sua grande preocupação, na verdade, estava em não saber para onde o tinham levado. Essa confirmação se revela por suas palavras ao dizer: “E não sei onde o puseram”. Yochanan (João) cap. 20 vs. 13.
Até mesmo ela teve dúvidas quanto ao grande mestre ressuscitar, senão não estaria com esse tipo de preocupação no que se refere ao seu desaparecimento. “Isso confirma, em parte”, a desconfiança dos escribas e sacerdotes, que só falharam na suposição por não terem compreendido Osheyah (Oséias) 6: 2.
Ao se encaminhar cedo para o sepulcro esperava encontrá-lo deitado, morto, o que não aconteceu quando ali chegou. Na vacilante atitude dela podemos obter o pano de fundo da situação. Na imaginação dos discípulos se passava o seguinte temor: Se aquele em quem se propuseram a confiar havia morrido sem lhes dar o que acreditavam receber, se não viesse a ressuscitar, o descrédito sobre sua crença seria mais abrangente por parte de  seus contradizentes perseguidores, que tentava expô-los ao ridículo perante a população.
Esse temor constante os forçava a tomar uma atitude, o que fizeram: na madrugada do domingo foram ao túmulo, tendo grande decepção quando retiraram a pedra devido ao corpo do mestre ali não se encontrar. Sem saber o que realmente poderia ter acontecido, retornaram, ficando à mercê da expectativa dos comentários sobre o ocorrido, isso muito antes de Míriam de Mágdala (Maria Madalena) chegar ao sepulcro. 
Relembrando: seu corpo carnal, igual ao de Mosheh (Moisés) foi desfeito; e o novo corpo que entrou numa casa toda fechada, também poderia sair do túmulo sem precisar alguém remover a pedra. A dúvida dos discípulos pode ser vista diretamente no momento em que o grande mestre davídico, após ter ressuscitado se apresentou reprovando a perturbação existente neles, por não terem acreditado naqueles que deu esse testemunho.
“Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede; pois um espírito não tem carne e nem ossos, como vós vedes que eu tenho”. Luka (Lucas) cap. 24 vss. 38,39.
De acordo com o que se encontra escrito no livro de Marcos cap. 16 vss. 10 14, quando Míriam de Mágdala (Maria madalena) e dois dos discípulos, após terem visto seu mestre já ressuscitado anunciaram aos outros, nãolhe deram crédito. Para melhores averiguações vejamos os textos, pois nada melhor que o testemunho dado por eles através dos tempos para que a emet (verdade) seja reconhecida.
1º -“E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando, e, ouvindo eles que vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram”.
 2º - “E depois, manifestou-se noutra forma a dois deles que iam de caminho para o campo, e, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram”. 
3º - “Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado”. 
Pelas formas textuais acima se pode ver que os onze já não acreditavam mais na sua ressurreição, senão não teriam duvidado. Se várias manifestações foram precisas para que pudessem crer, isso mostra, em transparência, o quanto a fé deles estava abalada, o que os deixavam cabisbaixos diante dos príncipes das Sinagogas e dos sacerdotes do Templo. 
 No livro de Yacheskel (Ezequiel) cap. 37 vss. 1 a 14 há uma visão profética referente a um vale de ossos, na qual todos os filhos naturais de Yahshurun (Ysrael) são mostrados como principais herdeiros da ressurreição. O filho do homem a profetizar sobre eles para que tivessem vida, teria sido o próprio profeta que porta o nome do livro? Em toda a trajetória biblicamente historiada, nunca se ouviu falar que mortos fossem ressuscitados por Yacheskel. Essa profecia tem seu direcionamento ao Mashyach davídico, o primogênito profeta da ressurreição, que há de tirar Yahshurun das terras estrangeiras.
 Quando ele disse: “Eu sou a ressurreição e a vida” como mostra o livro de Yochanan (João) cap. 11 vs. 25, ele se revelou diretamente o filho do homem mencionado na visão profética, deixando claro que ninguém poderá ressuscitar senão por ele. Semelhante a isto, a nação yahshurunim (israelita) não poderia sair do Egito ou da profundeza do mar vermelho se não fosse por meio de Mosheh, mas a obra foi executada e sempre será pelo Eterno YAHUAH.
 Isso é testemunhado pelo próprio Mashyach quando diz: “O Pai que está em mim, é que faz as obras”. Yochanan cap. 14 vs. 10.  E ainda mais: “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão”. Yochanan cap. 5 vs. 25. Esse é o mensageiro, o grande profeta da ressurreição referido por Ezequiel a receber a ordem de ressuscitar a nação eleita, a descendência de Yaacov (Jacó).
“Profetiza ao espírito, profetiza, ó Filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Eterno: vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam”. Ezequiel 37: 9.
Se toda a descendência de Yahshurum há de ressuscitar sem exclusão de nenhum dessa estirpe, como antes já foi mostrado e se acha confirmado no cap. 39 vss. 28 29 do mesmo livro, por que duvidar, então, da ressurreição daquele que não aceitam na condição do justo Mashyach prometido? Não é ele também descendente de David, da tribo de Yahudah (Judá) que de Yaakov (Jacó) provém? Logo, excluí-lo é contradizer a própria determinação do Eterno YAHUAH de Yahshurun que não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Bamidbar (Números) cap. 23 vs. 19.
Acima de toda e qualquer crença, estudo ou teoria duvidosa, Yahshuah Ha Mashyach veio em carne gerada pela carne para cumprir a justiça conforme o anunciado por todos os profetas. Ensinando, sofrendo, morrendo, ressuscitando, cumpriu ele sua missão para se tornar o prometido profeta da ressurreição e herdeiro do trono davídico, que não mais trocará de rei nem terá fim.
Afirmar que alguns de seus discípulos, na manhã do primeiro dia da semana, praticaram violação no túmulo retirando a pedra é admissível; o que não se pode provar, é que seu corpo tenha sido por eles retirado.  Quem foi ao túmulo na intenção de encontrar o seu corpo morto teve grande decepção, a mesma que teve Míriam de Mágdala,  não achando ali a quem buscava de forma duvidosa.
Se ela foi bem cedo para ver o mestre, na certa queria vê-lo antes que o plano para escondê-lo fosse posto em execução; só que outros já tinham se antecipado à sua ida. Em seu grande abatimento, dúvida, todos falharam! O Mashyach de Yahshurun (Ysrael) havia ressuscitado! O seu corpo mortal não mais poderia ser visto nem tão pouco tocado, porquanto deixara de existir.
Assim, a profecia no livro de Osheyah (Oséias) cap. 6 vs. 2 teve seu cumprimento, porque no Mashyach ressuscitamos e recebemos vida: “Depois de dois dias nos dará a vida, e ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele”. Não duvidem! Yahshuah, o mediador da nossa salvação ressuscitou. Voltou à imortalidade de onde agora há de vir na qualidade de profeta da ressurreição e governante eterno.
HONRA, PODER E GLÓRIA SEJAM PARA   י ה ו ה  YAHUAH, O ÚNICO QUE PODE SALVAR. AMEN.
BARUCH RABÁ B’SHEM  י ה ו ה  YAHUAH.
ATENCIOSAMENTE,
YAHOSHAFAT BEN YAAKOV.

terça-feira, 30 de abril de 2013

YAHSHURUN (YSRAEL) E A PREDESTINAÇÃO



O acúmulo de suposições extrínsecas tem se prestado significativamente a exercer um papel antagônico sobre os parâmetros de uma estrutura sabiamente elaborada, ilogicamente abrindo espaço para o gerenciamento de equívocos, evasões, descasos, sobrepujando um grande número de predeterminações impostas por uma imutável sabedoria, como mostram as Escrituras Sagradas. No cap. 7 vs. 6 de Devarim (Deuteronômio), mostrando a prioridade de Yahshurum, Mosheh (Moisés) advertiu: “Porque povo santo és ao Eterno teu D’us; e o Eterno teu D’us te escolheu para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há”.
Na época desse grande profeta existiam vários povos: Egípcios; assírios; gregos; etíopes; etc. Sua declaração, porém, mostra uma eleição desmembrada de todas essas existências, determinada por uma vontade acima de toda e qualquer opinião carnal. Na predestinação de uma raça preservada, amada fielmente por aquele que a formou e a separou para sua propriedade particular, estabeleceu-se a separação de um povo divinamente determinada, porém teologicamente extrapolada.
Se há uma suprema instituição, não se deve tratar com descrédito a veracidade estabelecida sobre um povo, o qual teve seu princípio a partir do primeiro casal criado e tomado dentre todos os outros também existentes. Com a morte de Hevel (Abel) e com o banimento de Kain (Caim) da genealogia yahshurumita (israelita), Shet (Set) foi eleito como segundo ponto genealógico no prosseguimento ao propósito, que  antes da catástrofe do Grande Dilúvio chegou até Nôach (Noé) e seus três filhos: Shem; Ham; e Léfet (Sem; Can; e Jafé). Dentre esses brotos um foi tomado como semente progressiva de um escolhido povo, ficando assim mais uma vez a confirmação de um procedimento direcionado a uma linhagem que veio a ser a nação shemita (semita), proveniente de Shem (Sem).
Como explicar a não escolha dos irmãos desse? Não poderiam ser também tomados para fazerem parte dessa hereditariedade estrutural? Se assim não foi, obviamente existe uma separação entre povos e um povo predeterminado eleitamente chamado Yahshurum, por uma escolha vinda do alto e não de homens.
Através de uma página exposta na INTERNET referente a esse assunto, tive a chance de observar argumentos destinados a combater os lógicos termos de uma predestinada estrutura, aí se fazendo presente o tosco individualismo de formas interpretativas não condignas com o propósito instituído. Que objetividade sincera poderá existir numa trajetória oposicionista aos desígnios do Altíssimo? Teria o ser humano alguma razão em querer julgar, por alguma forma, a vontade determinante do seu Criador? Que pena isso ainda existir em alguns que se acham senhores de si mesmos, não passando, porém, de simples portadores de uma insipiência no âmbito das definições elaboradas.
No livro de Bamidbar (Números) cap. 23 vs. 19, a palavra posta na boca de Balaão testemunhou: “Deus não é homem para que minta; nem filho do homem para que se arrependa. Porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria”? Essas básicas interrogativas têm seu direcionamento voltado para todos os adeptos do anti-semitismo, que na sua obstinação não conseguem, de forma alguma, se compatibilizar com o fiel fundamento genealógico divinamente premeditado desde o princípio de uma História que não deve ser adulterada.
No intuito sincero de destorcer as torções impostas na mensagem desconexa da verdadeira visão interpretativa, usando limpidamente a palavra página em negrito citarei textos por ela mencionados, fazendo meus comentários dentro de uma compatível contextualização. Em cada um desses pontos extrínsecos aos fatos de uma originária existência buscarei definir cada requisito, sem alterar ou diminuir a realidade do proposto referente ao calvinismo, desde que cada um esteja ou não em coerente acordo com a verdade. A partir daí, que o digno de elogio seja elogiado; o digno de crítica seja criticado; para o digno de honra ser honrado.

Página “Este ensinamento sobre a predestinação começou com João Calvino, portanto primeiramente vamos ver o que ensina a doutrina calvinista. 1 – Eles ensinam que Deus dá a salvação pra quem ele quer e está acabado. 2 – Dizem que a predestinação é o decreto de Deus, através do qual ele decidiu quem seria ou não salvo mesmo antes de nascer. 3 – Ensinam que Cristo veio, não para morrer por todos, mas para aqueles que fazem parte da Sua Igreja, ou seja, ele morreu apenas para os cristãos”.

Comentário: O particularismo, em si, tem se destacado no caminho das rejeições a uma prioridade genealógica, por onde a escolha divina tem sido odiada com injustos conceitos brotados das ideologias filosóficas. Quando se trata de uma inconsciente forma teórica de predestinação, não discordo da probabilidade de um ser humano ser o responsável direto por tal conceito. No entanto, sempre que essa diz respeito a decretos emitidos por uma divina supremacia, não há como condignamente submeter uma superiora vontade aos desígnios da condição carnal.
As formas religiosamente estatutárias são as principais pioneiras das muitas e diferentes infrutuosidades, sempre a provocar a esterilidade na geração do equilíbrio espiritual deixando tudo estagnado. Ainda que o equívoco seja detectado, o orgulho tem sido a incógnita pedra de tropeço diante de seus adeptos, não lhes deixando reconhecer isso para que suas obras não venham a ser ridicularizadas perante a determinante verdade.
Qualificar Jean Cauvin (João Calvino) como fundador de um sistema provindo do alto é incompatível, inadmissível, sabendo-se de uma existência predeterminada para com a veracidade hagiógrafa. Essa imaginação provinda da parte de muitos, tem sua estabilidade numa falta de rastreamento básico nas conjunturas proféticas, imposta por uma escolha não por vontade humana. Poderia um ser humano nascido no século XV da e.c. (era comum), instituir uma condição existente desde o primeiro homem a ser formado na terra? Tal forma de dedução se identifica como a uma pessoa que não sabe distinguir uma toalha de banho de uma de rosto, ou, que diante da escuridão, apaga sua lanterna para tentar encontrar uma coisa.
 De forma transparente, a partir de agora será mostrado um pouco desse reformista teólogo, equivocadamente tido como responsável pela doutrina da predestinação ainda não detectada pela visão de muitos. Se por um lado isso não foi detectado perante algumas visões umbrosas, por outro tem sido vista e comentada através de divergentes opiniões a está ou não com a justiça.
O entendimento em suas variáveis qualificações tanto pode trazer libertação como pode escravizar, dependendo do juízo que fazemos sobre cada pessoa que olhamos ou deixamos de olhar; que intercedemos ou deixamos de interceder. Que a teológica teoria calvinista seja analisada de acordo com a reta justiça; quer seja na parte teórica; quer seja no exercício da prática; no correto; no incorreto; intrinsecamente vista de acordo com seu tão discutido movimento doutrinário. Que nenhum julgamento seja feito por questão preconceituosa, ou por discordância nas diferenças religiosas.
Quando, defendendo a mulher adúltera, o Mashyach (Messias) ordenou que aquele que não tivesse pecado fosse o primeiro a lhe atirar uma pedra, Yochanan (João) 8: 3 a 9, todos os que ali se achavam desistiram dessa desventura porque tiveram reconhecimento próprio de suas falhas. Será que os doutores do evangelho de hoje agiriam com o mesmo bom senso? Torço para que o mesmo processo possa acontecer com os acusadores da visão calvinista, tendo eles a mesma conduta para com aquele a quem ousam condenar sem  a mínima prudência. Por mais que as falhas existam à nossa volta, não devemos deixar de observar o positivismo dentro da negatividade que de forma sábia não deve ser apedrejado nem esmagado.
Ao perceber o conceito da predestinação, a visão de João Calvino estava totalmente voltada para declarações bíblicas transparentes a uma escolha, como se acha isso em seus escritos denominados ”INSTITUTAS”. Mesmo que tenha falhado na sua forma exegética, o objetivo dele foi demonstrar uma escolha vinda do alto, do Elohym (D’us) de Ysrael, o Eterno Yahuah, que tem todo direito para fazer tudo quanto lhe apraz.
Quem é o vaso para contender com o oleiro? Ou, quem é a lenha para discutir com o poder do fogo? Então que o vaso se dê por satisfeito para que não seja quebrado; e a lenha não provoque para não vir a se queimar. Cada um, pois, ande conforme a justiça para não ser negativamente lembrado no dia da grande destruição final, onde o acerto de contas indubitavelmente acontecerá.

João Calvino nasceu em Noyon, Nordeste da França, no dia 10 de julho de 1509. Seu pai, Gérard Calvin, era advogado dos religiosos e secretário do Bispo local. Aos 12 anos, Calvino recebeu um benefício eclesiástico cuja renda serviu-lhe de bolsa de estudos. Em 1523 foi residir em Paris, onde estudou latim e humanidades (Collége de La Marche) e Teologia (Collége de Montaigu). Em l528 iniciou seus estudos jurídicos, primeiro em Orléans e depois em Bourges, onde também estudou grego com o erudito luterano Melchior Wolmar. Com a morte do pai em 1531, retornou a Paris onde aí se dedicou ao seu interesse predileto – a literatura clássica. No ano seguinte publicou um comentário sobre o tratado de Sêneca De Clementia.
Calvino converteu-se à fé evangélica por volta de 1523, provavelmente sob a influência do seu primo Robert Olivétan. No final daquele ano, teve de fugir de Paris sob a acusação de ser o co-autor de um discurso simpático aos protestantes, proferido por Nicholas Cop, o reitor da universidade. No ano seguinte, voltou a Noyon e renunciou ao benefício eclesiástico. Escreveu o prefácio do Novo Testamento traduzido para o francês por Olivétan, (1535). Em 1536 veio a lume primeira edição de sua grande obra, As Institutas ou Tratado da Religião Cristã, introduzidas por uma carta ao rei Francisco I da França contendo um apelo em favor dos evangélicos perseguidos. Alguns meses mais tarde, o reformador suíço Guilherme Farel o convenceu a ajudá-lo na cidade de Genebra, que acabara de abraçar a Reforma. Logo, os líderes entraram em conflito com as autoridades civis sobre as questões eclesiásticas, sendo expulsos em 1538. A seguir, Calvino foi para Estrasburgo, onde residia o reformador Martin Bucer. Atuou como pastor, professor, participante de conferências e escritor. Produziu uma nova edição das institutas (1539), o Comentário das Epístolas aos Romanos, a Resposta a Sodoleto (uma apologia da fé reformada) e outras obras.
Casou-se com a viúva Idelette de Bure, (falecida em 1549). Em 1541, Calvino retornou a genebra por insistência dos governantes da cidade. Assumiu o pastorado da igreja reformada e escreveu para a mesma as célebres Ordenanças Eclesiásticas. Por catorze anos, enfrentou grandes lutas com autoridades civis e algumas famílias influentes (os “libertinos”). Apesar de estar constantemente enfermo, desenvolveu intensa atividade como administradora, pastor, pregador, professor e escritor. Produziu comentários sobre quase toda a Bíblia. Em 1555, os partidários de Calvino finalmente derrotaram os “libertinos”. Os conselhos municipais passaram a ser constituídos de homens que o apoiavam. A Academia de Genebra, embrião da futura universidade, foi inaugurada em 1559. Nesse mesmo ano, Calvino publicou a última edição das Institutas. “O reformador faleceu aos 55 anos em 27 de maio de 1564”.
     (www.portalsaofrancisco.com.br)

A seguir, palavras de Jean Cauvin (João Calvino).

“Reconheço que os homens maus e blasfemos encontram na doutrina da predestinação coisas para acusar, torcer, remoer e zombar. Mas, se cedermos à sua petulância, eles darão fim aos artigos da nossa fé, dos quais não deixarão um só que não fique contaminado por suas blasfêmias. Um espírito rebelde se porá a campo, e, tanto ousará negar que numa só essência de Deus há três Pessoas, como também que, quando Deus criou o homem, previu o que lhe aconteceria no futuro. Semelhantemente, esses maus elementos não se absterão de rirem-se quando lhes for dito que não faz mais que cinco mil anos que o mundo foi criado. Porque vão querer que lhes expliquemos como é que Deus ficou ocioso por tão longo tempo. Para reprimir tais sacrilégios, devemos deixar de falar da Divindade de Cristo e do Espírito Santo? Devemos calar-nos sobre a criação do mundo? Antes, muito ao contrário, a verdade de Deus é tão poderosa, tanto nesta questão como em tudo mais, que não teme a maledicência dos ímpios. O que Agostinho confirma muito bem em sua pequena obra intitulada sobre o benefício da perseverança (“Du bien de persévérance”). Porque vemos que os falsos apóstolos, ridicularizando e difamando a doutrina do Apóstolo Paulo, nada mais puderam fazer do que se tornarem objeto de vergonha”.
(escritosdejoaocalvino.blogspot.com)

    Com um currículo capaz de provocar invejas nos mais ilustres teólogos de nossos dias, Jean Cauvin não falhou em sua descoberta sobre a predestinação biblicamente estabelecida. Falhou, sim, no seu conceito ao analisá-la por tê-la interpretado de forma não totalmente compatível com os instrutivos ensinamentos de Shaul (Paulo), muitas vezes mencionados por ele. Um dos pontos falhos da visão calvinista acha-se na sua dedução discriminatória de uns terem sido criados para salvação, enquanto outros para uma condenação. Isso equivocadamente contraria o propósito aberto do conselho firmado pela fiel palavra do Eterno Elohym de Yahshurum.


Yshayahu (Isaías) cap. 56 vss. 6,7 - “E aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Eterno, para o servirem, e para amarem o nome do Eterno, sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o meu concerto, também os levarei ao meu santo monte, e os festejarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.
Quando posta em julgamento diante dessa chance oferecida aos outros povos fora de Yahshurum, a condenação antecipada refletida por Jean Cauvin transforma-se no espectro duma dissidência errônea, por motivo de não assumir uma posição fidedigna diante da vontade do Eterno ה ו ה י YAHUAH cuja palavra nunca se contradiz.
Se já existisse um povo assinalado como produto de uma determinante condenação pré-estabelecida, então a palavra de YAHUAH estaria formalmente a se contradizer diante das promessas proporcionadas aos filhos dos estrangeiros, que de maneira alguma poderiam ser beneficiados. Existe um povo já eleito? Sim. Porém condenado ainda não, pois a salvação está posta diante de todos quantos fizerem parte dessa gente, trilhando por seu caminho.
O fundamento da predestinação se acha resumido na escolha de um povo denominado YAHSHURUM, no qual existe a dependência da salvação de todo e qualquer goy (gentio) que não recuse a sua fé decretada desde o princípio. Isso é fato determinado pelo Eterno Elohym que se tem declarado protetor desse povo.

Yrmeyahu (Jeremias) cap. 12 vss. 16, 17. – E será que, se diligentemente aprenderem os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome: Vive o Eterno como ensinaram o meu povo a jurar por Baal, então edificar-se-ão no meio do meu povo. “Mas, se não quiserem ouvir, totalmente arrancarei a tal nação e a farei perecer; diz o Eterno”. 

Numa visão sem nenhum vínculo com os termos de uma sabedoria unicamente carnal, podemos assim definir: se já existisse parte da humanidade sob condenação, essa advertência divina seria ilógica porquanto salvos ou condenados, já separados por seus pré-julgamentos, não teriam mais necessidade alguma de se aplicar a essas fiéis admoestações equivalentes à salvação.
Se Yahshurum na sua trajetória de fé não tivesse falhado por desobediência para com aquele que o escolheu, aí sim, todos os seus inimigos já teriam sido destruídos, o que não aconteceu. Isso pode ser visto no Tehilim (Salmo) 81: 13, 14, pela própria boca do Altíssimo a lastimar sobre essa gente: “Ah se o meu povo me tivesse ouvido! Se Israel andasse nos meus caminhos! Em breve eu abateria os seus inimigos, e voltaria a minha mão contra os seus adversários”.
Tendo descido à condição de goy (gentio) por causa do endurecimento de seu coração, Yahshurum abriu oportunidade de salvação para todos os povos, como mais adiante será esclarecido com evidenciáveis detalhes. Essa conversão oferecida é chamada de enxerto, inserida na oliveira para fazer parte dos galhos naturais. Nada disso seria possível, se não fosse pela misericórdia do Eterno YAHUAH desde o início atuando sobre os que lhe buscam.
O conceito da predestinação não é um erro na vida de Jean Cauvin (João Calvino) como muitos querem por essa forma determinar; digo que o erro provém de suas interpretações direcionadas sobre a mesma. Ele não instituiu a estabelecida escolha como afirmam os diversificados argumentos teológicos e filosóficos, se esta desde o início já faz parte de uma retrospectiva histórica.
Como poderia ser ele o autor de um decreto já dantes criado? Ou, como poderia ser ele precursor de uma mensagem já propagada por Mosheh (Moisés) e tantos outros profetas reconhecidos? Se ele tivesse visto a predestinação como verdadeiramente ela se desponta, com certeza teria dado excelente contribuição de aprendizado contra os propagadores do linguajar anti-semita.
Não há compatibilização em querer se contestar uma dependência gentílica para com a descendência yahshurumita: Qualquer nação, como decreta o Eterno YAHUAH, para alcançar a salvação terá que andar pelos caminhos do seu povo. Não aceitar esta realidade divinamente condicionada, é por em descaso a supremacia de um propósito altamente direcionado. Aqui, a chama da esperança vinda do grande amor divino permanece acesa no enxerto que se deixa fazer parte da oliveira, por onde o fundamento de uma perpétua promessa se faz presente.
Numa confiável confirmação a esta prioridade, no cap. 3 vss. 1 e 2 de seu escrito aos romanos, Shaul (Paulo) ensina sobre a vantagem do povo yahudih (judeu), mostrando que a esse foram confiadas as palavras do Eterno YAHUAH. Não querer fazer parte dessa implantação condiciona o goy (gentil) diretamente a uma rejeição suprema, porque, todo aquele que se negar a essa convivência estabelecida do meio dessa gente será expulso, não podendo com ela habitar.
Na trajetória das contradições ambíguas essa escolha é tida na condição de um ato injusto, “argumentam, visto D’us não fazer acepção de pessoas, porquanto distribui a sua benevolência a todos os povos com igualdade”.  Não há dúvida de que o amor e a bondade do Eterno Criador estão sempre disponíveis para toda e qualquer nação, não exatamente de forma incondicional como muitos buscam impor, fato que os fazem desabar diariamente diante de um considerável número de justiçadas reivindicações por ele elaboradas, sancionadas e promulgadas.
Ainda no capítulo 9 vss. 13, 14, 15 da mesma carta, Shaul resume a escolha de Yaacov (Jacó): “Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma! Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”.
 Equivocadamente firmados no cap. 14 vs. 6 do livro de Yochanan (João), os desprezadores da verdade propõe uma salvação pendente só do Mashyach (Messias), por ele ter ensinado: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Nesse seu sábio ensinamento, o prometido davídico se revela como único responsável a conduzir os escolhidos perante a face do Eterno Pai, missão que lhe é confiada, sem se posicionar em momento algum como responsável pela escolha dos que hão de se salvar.
Tanto é assim, que no cap. 6 vs. 44 do mesmo livro ele deixa claro a impossibilidade de alguém ir até ele se pelo Altíssimo Pai não for levado: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”. E no livro de Matyahu (Mateus) cap. 20 vs. 23, quando a mãe dos filhos de Zebadyah (Zebedeu) lhe pediu que um de seus filhos se sentasse a sua direita e outro a sua esquerda, ele foi direto quando respondeu: “O assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado”. Nessa resposta deixa clara sua posição, sua missão e condição.
Confissão semelhante poderia ter sido feita por Mosheh quando entrou no Egito para libertar Yahshurum, se a esse tivesse dito: “Eu sou o caminho, a verdade e a vossa libertação; ninguém poderá sair daqui, senão por mim”. Além desse grande profeta, poderia qualquer outro se apresentar como libertador do povo yahshurumita escravizado? Se a sua resposta é não, parabéns pela sua coerência. Mesmo diante dessa galardoada missão da qual só ele poderia ser intermediário, Mosheh de si mesmo nada poderia fazer porquanto só intermediava, sendo a obra executada unicamente pelo poder do Eterno Elohym de Yahshurum.
 Demonstrando semelhante condição missionária, no livro de Yochanan (João) cap. 5 vs. 30, a ser mostrado novamente, disse Yahshuah “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma”. E ainda no mesmo livro, cap. 14 vs. 10, disse: “O Pai que está em mim, é quem faz as obras. Observemos que as duas grandes missões têm nítida semelhança, porém com uma ressalva: Mosheh conduziu Yahshurum para uma liberdade passageira que mais tarde veio a sucumbir no deserto, enquanto que Yahshuah ha Mashyach conduzirá essa gente para uma libertação perpétua.
Assim como não se pode chegar ao Sar Shalom (Príncipe da Paz) senão por uma determinação provinda do Altíssimo, também ninguém pode entrar na vida eterna se não tiver em mente o correto conhecimento do nome dele. Nisto se estabelece a seleção dos eleitos que hão de herdar a terra prometida, os quais são chamados quando recebe o conhecimento do mais alto nome.

Página – “Por dia 55 MIL PESSOAS NO MUNDO morrem sem aceitar a JESUS e aproximadamente 20075000 pessoas morrem por ano sem aceitar o nosso Deus, isto significa que nos últimos 12 anos já morreram 120899988 pessoas sem salvação, em outras palavras mas de 95% morrem sem seguir ao verdadeiro evangelho de Jesus Cristo e parte delas nunca nem ouviram falar de Jesus e nem em qualquer outra coisa a respeito de Deus. Só em países como a Índia sua população adoram mais de 3 milhões de deuses, dentre esses deuses estão baratas, ratos, vacas, árvores, eles adoram tudo menos o Deus verdadeiro, o Deus Jeová, isto é acontece pelo fato de não haver quem pregue para eles”. “Agora pense junto comigo, será mesmo que Deus criou 12089998800 pessoas nos últimos 120 anos já predestinados ao inferno? Isto é o cálculo aproximado de 100 anos, agora some o número 20075000 vezes os 4000 anos da raça humana. Fazendo esse cálculo você vai chegar ao número de 8030000000 que morreram sem aceitar o Deus verdadeiro sobre suas vidas, criaria Deus este número assustador de almas já condenadas para o inferno sem a chance de mudar o seu destino como eles afirmam? As pessoas que defendem a predestinação para salvação respondem esta pergunta dizendo que não, ou melhor dizendo, eles afirmam que os que são para serem salvos serão salvos ainda que ninguém pregue a eles, mas se a pessoa não for de salvação não tem jeito, esta pessoa vai mesmo para o inferno e isto já é predestinado mesmo antes de alguém nascer, eles afirmam que por mais que eu e você pregue a alguém ou chore ela salvação de alguém se a pessoa não for de salvação ele irá para o inferno e não há quem possa mudar isto, em outras palavras anulam o poder do Espírito Santo que é de convencer o pecado do homem. Com outras palavras eles explicam que se você tem membros de sua família e eles não são de salvação, todo o seu esforço para ganhá-lo para Cristo será em vão, você poderá chorar, orar, pedir a Deus com todas as suas forças que de nada Adiantará”.

Não levando em conta a rude ortografia regida pelo autor dessas incoerentes explicações, usarei básico rastreamento para mostrar seus pensamentos inexatos, posicionados como desvios diante do caminho da retidão. Em cada ponto explicativo não estarei falando de mim mesmo, ficando isso a cargo da palavra anunciada pelos neviim (profetas), para que nenhum julgamento insano possa vir surtir efeito contra minha pessoa. Para começo de diálogo, honrosamente convido aqui o autor da mencionada página em análise para fazer uma reflexão sobre uma mensagem, vista no livro do profeta Yrmeyahu (Jeremias).

Yrmeyahu (Jeremias) cap. 30 vss. 10, 11, - “Não temas, pois tu, servo meu Jacó, nem te espantes, ó Ysrael; porque eis que te livrarei das terras de longe; e a tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará; e descansará; e ficará em sossego; e não haverá que o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o ETERNO, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida; e de todo não te terei por inocente”.

Observando na íntegra as equivalências sobre as duas mensagens, não há como não se distinguir o acúmulo de equívocos da exposta na Internet para com a profética, indicando com isso que o referido autor falou em defesa de uma crença individualista. Senão, por que então uma mensagem não se compatibiliza com a outra? Nas duas encontra-se a resposta.
Esse decreto não é apenas determinado sobre a destruição do solo, das árvores e dos animais conforme suas espécies, sim sobre todos os povos apartados da nação yahshurumita (israelita). Nessa realidade, as nações apartadas serão destruídas por não caminharem na fé concernente a esse povo, tomado por filho primogênito por escolha direta do próprio Eterno YAHUAH.

Shemot (Êxodo) cap. 4 vss. 21, 22, 23. -“Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração para que não deixe ir o povo. Então dirás a Faraó: Assim diz o ETERNO: Israel é meu filho, meu primogênito. E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primogênito”.

Será que o autor da página aqui em discussão, poderia ser capaz de julgar o Eterno por ter decretado a morte sobre toda primogenitura egípcia? Na sua contabilidade, poderia definir o número de primogênitos exterminados? Se por odiar e maltratar a Yahshurum a nação egípcia veio a sofrer o julgamento divino por pragas, levando muitos à morte, o mesmo não acontecerá também com todos os povos das nações que venham repudiar, perseguir, expulsar ou até matar o primogênito formado pelas doze tribos? O texto fora de contexto é pretexto de tolos.
Houve injustiça da parte do Altíssimo Criador quando seu melach (anjo), ferindo, matou cento e oitenta e cinco mil assírios como nos mostra o capítulo 19 vs. 35 do livro segundo de Reis? Se eles não estivessem obcecados pelo desprezo e maltrato a Yahshurum; pela pagã cultuação ao seu El (D’us) Nisroque; se tivessem fielmente buscado aprender os caminhos do povo do ETERNO; certamente isso não lhes teria de forma nenhuma acontecido.
 No livro de atos cap. 10, vss. 34, 35, o apóstolo Kefah (Pedro) diz: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e obra o que é justo”.
Se uma pessoa não aceita praticar a exigência estabelecida no livro de Yrmeyahu (Jeremias) cap. 12 vss. 16,17, feita pelo próprio YAHUAH, como então poderá habitar no meio do seu povo? Nisto vejo complicação. Todo e qualquer estrangeiro, para se tornar participante da bênção descrita no capitulo 56 versículo 7 do livro de Yshayahu (Isaías), é necessário seguir o caminho dado ao escolhido Yahshurum conforme os termos da sua fé, especificados no versículo 6 desse mesmo capítulo. Fora disto, aquele que diz está no Adon Yahshuah ainda não o conheceu.
Em Sodoma e Gomorra, uma população composta de adulto, adolescente, criança, foi destruída por estar numa convivência com descrença e prostituição. Mesmo não havendo pregadores ali para ensiná-las o caminho da verdade, existiu alguma injustiça da parte do Eterno YAHUAH ao destruí-las? Estaria ele, sendo injusto, ao promulgar essa decisão? Se seus habitantes tivessem buscado conhecê-lo através do exemplo de vida de Lot (Ló), obviamente teriam sido perdoados e aceitos como enxerto da nação selada numa engrandecida promessa.
Buscando avidamente interceder pelos moradores de Sodoma, terra contaminada de devassidão, Avraham (Abraão) esgotou todos os seus argumentos diante do Eterno  quando ela não correspondeu com o que lhe era solicitado: Ali não havia cinquenta, quarenta e cinco, quarenta, trinta, vinte, ou mesmo dez pessoas que fossem justas. Natural mesmo da cidade de Sodoma nem um justo existia, pois até mesmo naqueles que pretendiam ser seus genros, Lot (Ló) não encontrou fé.
 Não se deve por no esquecimento que apenas quatro pessoas tiveram acessos à saída: ele; a esposa que por desobediência se tornou uma estátua de sal; as duas filhas. Hoje não é diferente! Nesse mundo sodomita, bem poucos querem saber de se aproximar do Elohym Eterno por meio do ajuntamento com Yahshurum, da mesma forma que seus antepassados, na mesma descrença, a isso não se propuseram através do sobrinho de Avraham (Abraão).   
 Por quatrocentos e trinta anos  a nação yahshurumita esteve sob o domínio dos egípcios, sem deixar de adorar o nome do seu Elohym, na viva esperança de que ele haveria de interceder a favor de sua libertação diante do poder do Faraó. No decorrer de todo esse tempo a população do Egito teve grande oportunidade de se converter conforme a fé do eleito Yahshurum, porém, ao contrário dessa decisão, continuou na sua obstinação impondo rejeição e maltrato a esse povo.
Sem conhecer a eterna bondade do Criador para com seus escolhidos, diariamente zombava dos descendentes de Yaacov (Jacó), os forçando a participar de suas idolatrias em adoração a seus vários deuses, coisa não aceita por eles que confiavam no socorro do seu Elohym. Essa esperança viva firmada na sua fé lhes trouxe a fiel complacência de Yah, que, encarregando a Mosheh (Moisés) como intermediário, os levou para a terra da promessa de onde mais tarde, por desobedecerem ao Supremo Libertador, foram dispersos.
A dispersão de Yahshurum entre as nações não aconteceu apenas como forma de castigo, ou rejeição, como é vista numa generalização condenável. Tendo em vista o não conhecimento dos goym (gentios) para com o Altíssimo, a nação yahshurumita foi espalhada para que o nome do seu Elohym viesse a se tornar conhecido e honrado em toda a terra. Na sua dura peregrinação foi ela rejeitada, expulsa, perseguida até a morte, por diferentes povos que não aceitavam sua fé nem o nome daquele que a dispersou. Essa evidente trajetória de sofrimentos tem sido narrada corajosamente por poucos; abafada e torcida por muitos.
 Dentre os que não se deixaram acovardar perante uma maioria anti-semita, acha-se M. Basilea Schlink, grande defensora da primogenitura de Yahshurum no seu depoimento: (A culpa da Cristandade para com o povo judeu. Historiando muitas das atrocidades derramadas sobre essa descendência tomada como herança, saiu em defesa desse povo eleito. Nessa sua trajetória nos trouxe o conhecimento de alguns que se diziam seguidores do Mashyach (Messias), da mesma forma como muitos hoje estão prosseguindo pela mesma meta.
O que realmente aconteceu com esse povo quando estava sendo perseguido e odiado no período da II – Grande Guerra Mundial, quando implorou auxílio dentre as nações? Foi rejeitado em muitos países sendo até mesmo expulso, como a seguir será mostrado de acordo com o depoimento da célebre escritora.

Crisóstomo (344-347), cujo nome significa “boca de ouro”, contra todos os judeus lançou acusações infames, como: Os mais miseráveis e lubidinosos de todos os homens; gananciosos; avaros e pérfidos bandidos; assassinos inveterados; destruidores e homens possuídos pelo mal do demônio; pestes do universo; assassinos dos próprios filhos; etc. Muito mais danosa foi a teologia desenvolvida por esse altamente e respeitado pai da igreja, com referência à sina dos judeus como resultado do seu deicídio. Para esse crime, sustentou ele, não há expiação possível, nem indulgência, nem perdão; o seu odioso assassinato a Cristo foi a origem de todos os seus infortúnios. Deus detesta vocês! Estas palavras de Crisóstomo popularizaram o ódio contra todos os judeus durante séculos futuros.
Agostinho (354-430), um contemporâneo de Crisóstomo, embora um pouco mais contido, foi ambivalente. Enquanto afirmava a atitude de amar os judeus ensinada por Paulo, compartilhava o ponto de vista de outros pais da igreja, de que Judas era a imagem do povo judeu. Veio de Agostinho, a teoria de que judeus são um povo que serve de testemunho tanto para o mal como para a verdade cristã, mas, que não deveriam ser mortos, pois, como Caim, carregavam um sinal. Em sua conclusão teórica, disse ele: Deixem que vivam em nosso meio, mas os façam sofrer e ser humilhados continuamente.
DA TEOLOGIA PARA A LEI: – Depois que o cristianismo foi reconhecido e também estabelecido oficialmente por Constantino, no século IV, a teologia foi transformada em programa de governo, e a sinagoga foi submetida a medidas repressivas. Sob o Imperador Justiniano I (483 – 565), muitas leis que protegiam os direitos civis e religiosos dos judeus se tornaram abolidas por impostas restrições. Mais tarde, no sétimo século, tendo como normas propósitos políticos, o Imperador Bizantino Heráclio impôs batismo forçado aos judeus. Esta prática foi repetida com resultados devastadores nos séculos seguintes. Um grande exemplo do bode expiatório aconteceu em 1021, época em que o Papa Benedito VIII executou judeus, os culpando de um furacão e um terremoto.
Quando houve a peste na Europa (1347 – 1350), os judeus sofreram acusações de culpados, porque se dizia que eles haviam envenenado os poços de água. No sul da França, no norte da Espanha, na Suíça, Baviera, em Renânia, Alemanha Oriental, Bélgica, Polônia e Áustria, acreditou-se, em tão absurda acusação, sendo que isto causou a destruição em massa de mais de duzentas comunidades judaicas através de toda a Europa. Um número superior a mais de 10.000 foi morto em somente três cidades da Alemanha: (Eufurt, Mainz e Breslau).
Em 1298, a acusação de que os judeus profanavam a hóstia, fez com que toda a população de Rôttingen fosse queimada. Seus atacantes para satisfazerem seus desejos vingativos, continuaram com um massacre por toda a Alemanha e também na Áustria. De acordo com as estimativas, um total de 100.000 pessoas foram assassinadas e em torno de cento e quarenta (140) comunidades judaicas dizimadas.
Em praga, em 1398, um sacerdote carregando uma hóstia acidentalmente foi salpicado de areia por umas crianças que brincavam. Em conseqüência disto, 3.000 judeus foram assassinados.
A INQUISIÇÃO ESPANHOLA: Em 1480, o rei Fernando e a rainha Isabel, estabeleceram na Espanha um tribunal para expurgar a igreja, daqueles que clandestinamente apegavam-se à sua fé judaica. Seguiram-se prisões em massa. Em 1481, as primeiras vítimas foram executadas em chamas na fogueira. No decorrer dos anos, uma estimativa de 30.000 marranos, como eram chamados os judeus, foram queimados. A Inquisição Espanhola teve uma longa história do século XV até o início do século XIX, e um vasto alcance geográfico, espalhando-se com todas as suas atrocidades até a América Latina. EXPULSÕES: Os judeus têm sido expulsos de aproximadamente todos os países onde tem residido. Em 1920 foram expulsos da Inglaterra, 16.000 partiram para a França e a Bélgica, alguns morreram no caminho. Houve repetidas expulsões na França e na Alemanha. Fernando e Isabel expulsaram todos os judeus da Espanha em 1492, de maneira a consolidarem o seu reinado cristão. Muitos dos 300.000, que viviam refugiados, escaparam para Portugal. Lá, foi-lhes permitido em uns poucos de meses permanecerem, mas com custo. Mais tarde, pelo Rei João II, (1481-1495) foram brutalmente forçados a se batizarem.
A REFORMA: Martinho Lutero (1483-1546) originalmente favoreceu aos judeus com esperança de que eles aceitariam a sua forma de fé, dando até mesmo louvor pela sua contribuição para o cristianismo. Contudo, quando não conseguiu convertê-los, a sua atitude modificou-se para uma maneira drástica, porquanto dizia: Todo sangue aparentado a Cristo queime no inferno, e isto é o que merecem por suas próprias frases que falaram a Pilatos... Verdadeiramente, a existência desses judeus é uma coisa sem esperança, perversa, venenosa e diabólica, que durante 1400 anos tem sido, e ainda é, a nossa praga, tormento e infelicidade maléfica, porque são simplesmente demônios e nada mais.
No folheto “com referência aos judeus e as suas mentiras”, publicado em (1542), Lutero escreveu: “Em primeiro lugar suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo lugar, as suas casas deveriam ser destruídas e arrasadas... Em terceiro lugar, deveriam ser privados de seus livros de orações e o Talmud... Em quarto lugar, seus rabinos devem em tudo ser proibidos de ensinar sob pena de serem mortos, se não obedecerem... Em quinto lugar, os privilégios de viagens e de um passaporte para eles deveriam ser absolutamente proibidos... Em sexto lugar, deveriam ser impedidos de fazer agiotagem... Em sétimo lugar, que aos jovens e fortes judeus de ambos os sexos sejam dados manguais, enxadas, pás, machados, rocas e fusos e que eles ganhem o seu pão com o suor tirado dos seus rostos... Deveríamos expulsar os preguiçosos velhacos, dessa raça, para fora do nosso sistema... Portanto, fora com eles... E para acrescentar, caros príncipes e nobres que tem judeus em seus domínios, se este meu conselho não lhes servem, encontrem então um melhor, de maneira a que vós, e todos nós, sejamos libertos desta insuportável carga diabólica”.
Num sermão pouco antes da sua morte, Lutero clamou pela imediata e dura expulsão de todos os judeus da Alemanha. Mais tarde, os ensinamentos anti-semíticos dele seriam literalmente aplicados no III Reich. Na Alemanha, período da II Grande Guerra Mundial, seis milhões de judeus por fuzilamento; câmara de gás; envenenamento e outras atrocidades em que se é difícil de imaginar, foram assassinados sob o poder de Hitler que operava através de um regime nazista, em cujo regime aconteciam os mais bárbaros crimes”.
Livro: (A CULPA DA CRITANDADE PARA COM O POVO JUDEU).
Autora: Madre Basilea Schlink.

Página – Romanos 8: 29 – “Porquanto os que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conforme a imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Vamos compreender melhor este versículo! Para isto, Primeiramente precisamos dizer para quem Paulo estava dizendo estas palavras. (Veja Rm. 1:7 – “A todos os amados de Deus que estais em Roma, chamados para serdes santos”). Quando Paulo usa esta expressão “... aos que de antemão conheceu...”, obviamente está se referindo a um grupo de pessoas; note bem que a expressão está no plural. Paulo está dizendo que Deus, em sua presciência, “conheceu” de antemão que um grupo de pessoas aceitaria a Palavra, e por essa razão, foi predestinado para salvação”. Deus disse em Isaías 46: 10: - “Eu sou deus e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer; e desde a antiguidade as coisas que ainda não aconteceram“.

Não há como entender corretamente o fiel pensamento de Shaul (Paulo) exposto no seu escrito contido em romanos cap. 8 vs. 29, se não for por virtude de um sistema basicamente analítico nas indicações contextuais de uma junção direta entre profetismo e evangelho. Quando a textualização menciona, “os que dantes conheceu”, faz menção de um povo ao qual o Eterno YAHUAH se fez conhecido desde o princípio da História. A nenhuma nação, com exceção de Yahshurum, foi dada uma prioridade pela qual uma escolha viesse declaradamente a se tornar realidade. Usando a forma traduzida do idioma português-brasileiro, buscarei fazer um breve resumo dessa evolução biológica desde o princípio agraciada.

 Adão – Set – Enos - Cainã - Maalalel – Járede –  Enoque – Metusala – Lameque – Noé – Sem – Arpachade- Selá – Éber – Pelegue – Reú – Serugue – Naor - Terá – Abraão – Isaac – Jacó”. 

No versículo 30 do mesmo capítulo mencionado pelo autor da equivocada página, a mensagem é clara: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”.
O ensinamento de Shaul (Paulo) nesse diálogo tem seu direcionamento para uma justificação predeterminada, podendo ser vista em várias passagens dos escritos sagrados. Citando como exemplo, no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 45 vs. 25 esse mesmo profeta diz: “Mas no Eterno será justificada e se gloriará toda a descendência de Ysrael”. Aqui não são citados romanos, egípcios, gregos ou qualquer outro povo; sim a nação israelita formada pelos descendentes naturais de Yaacov (Jacó), não ficando de fora, claro, todos os que se tornam enxertos dessa árvore.
Contradizendo a suprema vontade que decretou essa escolha, os Balaques desse presente tempo, seguindo a mesma trajetória daquele que no seu rancoroso ciúme convocou Balaão para lançar sua maldição sobre Yahshurum, dão prosseguimento ao ódio, ao desprezo, ao maltrato sobre aquele que o Balaque do passado invejosamente buscava destruir.
O Eterno YAHUAH, porém, intercedendo em defesa do seu povo decretou a Balaão a mensagem exata que ele haveria de transmitir ao rei dos moabitas, descrita no livro de Bamidbar (Números) 23: 5 a 9: “Então o Eterno pôs a palavra na boca de Balaão, e disse: torna para Balaque, e fala assim”. E, tornando para ele, eis que estava ao pé do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas. Então alçou a sua parábola.

De Arão me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel. Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o ETERNO não detesta? Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as gentes não será contado. Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu”.

Entre os três detalhes descritos no diálogo de Balaão em defesa de Yahshurum, se destaca mais o que diz: “Esse povo habitará só; e entre as gentes não será contado. Isso indica a não convivência do grego ainda grego; do romano ainda romano; ou de qualquer outro estrangeiro ainda estrangeiro no meio dessa gente, cuja convivência só será possível na existência de uma transformação dessas qualidades gentílicas, para os termos judaico-israelitas. Falando disso, Mosheh (Moisés) fez questão de mostrar a grandeza das bem-aventuranças depositadas sobre os filhos de Ysrael.

Devarim (Deuteronômio) cap. 33 vss. 28 29: “Israel, pois, habitará só, seguro na terra da fonte de Jacó, na terra de grão e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo ETERNO, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza; pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas”.

Analisando com atenção e coerência esses requisitos proféticos, os contradizentes irão entender, a partir daí, a existência de uma prioridade israelita, diante da qual a predestinação não pode ser anulada da História. Tal iniciativa seria como pregar uma forma de prostituição contra o fundamento edificado nas vozes de todos os fiéis neviim (profetas), que pelo Eterno YAHUAH foram enviados.
 Aproveitando a oportunidade que me proporcionou conhecer essa página não fidedigna aqui em discussão, faço questão de mostrar a seu autor a origem biológica de Shaul mal interpretado nos textos mencionados por ele. Esse mesmo apóstolo no cap. 11 vs. 1 dessa mesma carta, faz uma direta interrogativa: “Porventura rejeitou o Eterno o seu povo”? A qual povo ele se referiu? No mesmo versículo existe a resposta, no momento em que ele se declara yahshurumita da tribo de Benjamin.
Eis a razão do contexto: Se ele em sã consciência declarou não está em rejeição por ser da descendência sanguínea dessa tribo, é óbvio que o povo não rejeitado apontado por ele, é o Yahshurum biológico. Esse é o dantes conhecido, predestinado, justificado pela vontade do seu Elohym para ser conforme a imagem do seu filho Yahshuah verdadeiro primogênito da ressurreição, não simplesmente um grupo de pessoas religiosas que residia na Roma dos Césares e do sistema vaticanista.
Há cego que pode enxergar; há cego que  não enxerga; e há os que enxergam com um olho só. A visão quando sincera, mesmo que seja pouca não deixa de perceber a verdade. Continuando a mostrar a inegável existência de uma escolha, no livro de gálatas cap. 1 vss. 15 16, Shaul declara: “Mas quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue”.
Existe maior testemunho de predestinação do que ser escolhido desde o ventre materno para cumprimento de uma missão? Se não há uma escolha predeterminada, então ele falou em vão. Teria ele agido por essa forma? Afirmo que não, porque para todos os que são agraciados pela presença do Ruach (Espírito) a mensagem deixada pelo apóstolo, em verdade, é vista e recebida como fidedigna.
Num conceito próximo da perfeição, Jean Cauvin (João Calvino) observou esse desenvolvimento predestinável, deixando isso testemunhado em muitos de seus escritos. Deixo claro que o meu objetivo, aqui, não é bisbilhotar a vida particular desse personagem nem criticar sua forma teológica de ser, sim falar de um ponto bíblico descoberto por ele em seus estudos. Quando falo da predestinação, falo de um projeto estruturado por vontade exclusiva do Eterno YAHUAH, não de homens.
Voltando aos desvios da página, a sua equivocada dedução entra em contradição consigo mesma quando no cap. 1 vs. 7 de romanos define a mensagem de Shaul, como se a mesma estivesse direcionada a um grupo de pessoas a fazer parte do concerto rejeitado pela mesma. Se a predestinação não existe, como poderiam existir em Roma pessoas portadoras dessa qualificação predestinável? Se a palavra bíblica é sim ou não, sem sombra de dúvida tal página ficou encalhada entre o não e o sim. Também na mesma carta cap. 11 vs. 11, Shaul fala sobre a condição yahshurumita: “Digo, pois: Porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para incitá-los à emulação”.
Por seu escolhido povo não ter andado em obediência com seus mandamentos, o Eterno YAHUAH condicionou o (goy) (gentio) a ser participante da promessa feita com Yahshurum. Com essa oportunidade demonstrou ele a sua grande misericórdia não só para o yahudih (judeu) natural, mas para com  qualquer estrangeiro que não rejeite fazer parte dessa gente como enxerto adotivo.
No seu egocentrismo, doutos teológicos não aceitam se posicionar como aprendizes do conhecimento judaico, a qualquer preço querendo forçar o povo yahudih (judeu) a conviver conforme seus ensinamentos. Essa confrontável posição gera uma falta de compatibilidade com a base primordial de uma geração dantes eleita, selada numa primogenitura de uma determinada sobrevivência. Rejeitando esse condicionamento direcionado a uma junção estabelecida, o goy (gentio) há de se tornar galho de uma árvore a ser cortada, lançada no fogo, por não se encontrar enxertado na verdadeira oliveira plantada, regada e frutífera.
“Segundo informações expressas em uma página da Wikipédia (a enciclopédia livre), exposta na Internet, o povo de Yahshurum surgiu de grupos nômades que habitavam na Mesopotâmia há cerca de cinco mil anos. Esses grupos posteriormente rumaram para a região do Levante por volta do ano 2000 aec (antes da era comum)”.
Não discordando por completo dessa forma de pensar, exponho aqui algumas ressalvas direcionadas ao assunto: O início da formação genealógica do povo yahshurumita, de acordo com a História, não pode ter partido de grupos nômades que habitavam na antiga mesopotâmia, se o seu fundamento vem desde o primeiro homem a ser criado na face da terra. Sendo a nona geração de Shem (Sem), Avraham (Abraão) foi chamado para dar continuidade ao propósito objetivado na formação de um povo. O princípio dessa linhagem ganhou força a partir do terceiro filho gerado por Adam (Adão), quando então o nome do Elohym Eterno passou a ser invocado.
No diálogo kadosh se pode ver uma escolha direta sobre Avraham (Abraão), nas palavras ouvidas por ele “Sai-te da tua terra; e da tua parentela; e da casa de teu pai; para a terra que eu te mostrarei. “E far-te-ei uma grande nação; e abençoar-te-ei; e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção”. Bereshit (Gênesis) 12.1,2
Se não houvesse predeterminação do Eterno YAHUAH para com o neto de Nachór (Naor), como então nenhum outro da sua família ou da terra em que residia foi assim tão galardoado? Ainda posso afirmar: Se houve uma escolha, é obvio que houve uma desconexão entre essa e as crenças ali existentes, caso contrário Avraham não precisaria sair da sua própria terra para servir ao Elohym de Yahshurum. Esse, na verdade, não faz acepção de pessoas, porém não deixa de fazer das injustas condutas que contradigam a sua fiel palavra posta no princípio, no meio e no fim de uma imutável História por ele traçada com resumo já determinado.
Pode haver alguma compatibilização kadosh entre o obediente e o desobediente? Se isso é realmente cabível, não será impossível, então, existir igualdade entre a luz e as trevas; a crença e a descrença. Poderia tal comunhão ser possível entre essas formas diferenciadas? Para que tal possibilidade possa existir uma teria que se tornar igual à outra. A obediência não pode  conviver  em paz com a desobediência; nem a crença pode ser igual à descrença.

    Povos Mesopotâmicos
    Sumérios

Os criadores da primeira grande civilização mesopotâmica foram os sumérios. Provavelmente originaram a Ásia central, os sumérios, por volta do ano 3500 a.C., fixaram-se ao sul da Mesopotâmia, na região em que os rios Tigres e Eufrades desembocam no Golfo Pérsico. Aí estabelecidos, desenvolveram técnicas hidráulicas para armazenar a água que seria usada nos períodos de seca e para controlar as cheias dos dois grandes rios, evitando a destruição das plantações.
Os sumérios desenvolveram um sistema de leis baseados nos costumes, foram habilíssimos nas práticas comerciais e criaram o sistema de escrita cuneiforme, assim chamado porque escreviam em plaquetas de argila com um estilete em forma de cunha.
Os sumérios organizavam-se politicamente em cidades-estados como Ur, Nipur e Lagash. Cidade-Estado é a comunidade urbana soberana, ou seja, uma unidade política com características de Estado soberano.
Cada uma dessas cidades era independente e governada por um patesi, que exercia as funções de primeiro-sacerdote do deus local, governador, chefe militar e supervisor das obras hidráulicas.
Depois de longo tempo de autonomia, as cidades sumerianas se enfraqueceram, devido às lutas pela gemonia política. O enfraquecimento possibilitou as invasões de vários povos semitas.

Religião
A religião mesopotâmica era politeísta e antropomórfica. Cada cidade tinha seu deus, cultuando como todo poderoso e imortal. Os principais deuses eram: Anu, deus do céu; Shamash, deus do Sol e da justiça; Ishtar, deusa do amor; e Marduk, criador do céu, da Terra, dos rios e dos homens.
Além de politeístas, os mesopotâmicos acreditavam e gênios, demônios, adivinhações e magias. Procuravam viver intensamente, pois achavam que os mortos permaneciam num mundo subterrâneo e sem esperanças de uma nova vida. Para eles a vida cotidiana e o futuro das pessoas podiam ser decretados pela posição dos astros no céu. (www.portalsaofrancisco.com.br) 

Após ter saído dessa terra tumultuada por invasões, batalhas, idolatrias, Avraham outra vez foi visitado pela palavra do Altíssimo, a lhe prometer a vinda de um filho gerado de suas próprias entranhas para dar prosseguimento ao kadosh concerto genealógico. Aqui se observa o valor da linhagem sanguínea.
Não podendo lhe conceber um filho por causa da sua esterilidade, Sharah (Sara) sua esposa,  querendo lhe fazer feliz, ofereceu sua escrava Hagar (Agar), para que por ela ele pudesse se tornar pai. Com o nascimento de Ysmael Avraham pensou já ter o esperado herdeiro, não imaginando que a objetividade da promessa haveria de se cumprir um pouco mais tarde, na pessoa do seu filho Ytzchak (Isaque). Essa diferença na escolha entre o filho nascido e o que haveria de nascer, lhe foi revelada pelo próprio Eterno YAHUAH.

Bereshit (Gênesis) cap. 17 vss. 20 21 - “Quanto a Ismael, também tenho ouvido: Eis aqui o tenho abençoado, e fa-lo-ei frutificar grandissimamente. Doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte”.

A separada indicação de um povo nesse diálogo do Eterno é clara, quando Ysmael foi congratulado com outra promessa fora da biológica formação de Yahshurum. Fato em parte semelhante aconteceu com Esaú, que além de perder a primogenitura para seu irmão foi afastado da progressão genealógica da nação yahshurumita.
Se não há um apontamento sobre a predestinação de uma raça humana como muitos querem provar, por que o concerto não foi também para com Ysmael, Esaul e os descendentes desses? Estruturada nas torções exegéticas, tem gente trazendo desastrosas consequências diante do aprendizado por confusões dedutivas, causando graves desvios interpretativos.
Tendo Yaakov (Jacó) recebido a primogenitura de seu irmão, essa foi confirmada pela bênção de seu pai Ytzchak (Isaque). Bereshit (Gênesis) 28: 3 4. A escolha de Yaakov (Jacó) Foi por vontade de quem? Teria sido por interferência de seus pais, ou do próprio YAHUAH? A resposta encontra-se no cap. 1 vss. 2 3 do livro de Melakyah (Malaquias); e cap. 9 vs. 13 da carta de Shaul aos romanos.
Aquele que na sua obscuridade ver na predestinação de um povo uma forma injusta de procedimento, diga-me: se sou dono de trinta ovelhas e resolvo separar doze para minha propriedade particular, tenho ou não autoridade para fazer isto? Então, há injustiça da parte do Eterno por ter separado um povo dentre todos os outros povos por ele criados? Será que a ovelha tem autoridade para dizer ao seu dono o que ele deve fazer? Como já foi mostrado anteriormente, o cap. 9 responde.
Se o Eterno Elohym separou os descendentes de Yaacov (Jacó) para sua propriedade particular, o estrangeiro, em agradecimento a ele por ter obtido a oportunidade de se tronar enxerto, deve se dá por satisfeito em ter a chance de no meio desse povo poder habitar. Porém, isso não depende do que quer, ou do que corre, mas do Eterno YAHUAH que o escolhe por seu chamado. 
Na trajetória do teologismo a descendência de Yahshurum implacavelmente tem sido menosprezada, questionada, perseguida  e até mesmo condenada por ineptas mentes a se lembrar de suas desobediências, de seus castigos, de seus fracassos, mas nunca conseguindo detectar as muitas virtudes nela depositadas. Já que essa desconexa propagação não consegue ouvir as vozes do profetismo justo, citarei alguns textos referentes à libertação yahshurumita estabelecida pela promessa provinda da própria boca do Eterno YAHUAH, na viva esperança de que dentre os obstinados alguns venham a se converter de seus desvios.

Ezequiel cap. 39 vss. 21 a 29 - “E eu porei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. E saberão os da casa de Ysrael que eu sou o Eterno seu Elohym desde aquele dia em diante. E as nações saberão que os da casa de Ysrael, por causa da sua iniqüidade, foram levados em cativeiro, porque se rebelaram contra mim, e eu escondi deles a minha face, e os entreguei nas mãos de seus adversários, e todos caíram à espada. Conforme a sua imundícia e conforme as suas prevaricações usei com eles, e escondi deles a minha face. Portanto assim diz o Eterno YHUH: Agora tornarei a trazer os cativos de Jacó. E me compadecerei de toda a casa de Ysrael; terei zelo pelo meu santo nome. E levarão sobre si a sua vergonha, e toda a sua rebeldia, com que se rebelaram contra mim quando eles habitavam seguros na sua terra, sem haver quem os espantasse. Quando eu os tornar a trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e for santificado neles aos olhos de muitas nações. Então saberão que eu sou o Eterno seu El, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre as nações, e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e nenhum deles excluí. Nem esconderei mais a minha face deles, quando eu houver derramado o meu espírito sobre a casa de Ysrael, diz o Eterno”.

Vs. 21 – No tempo da prometida redenção de Ysrael, a glória do Eterno YAHUAH há de se estabelecer no meio desse povo aos olhos de todos os goym (gentios), ainda não convertidos a yahshurumita. Nesse dia de libertação, salvação, descanso, saberá esses do grande amor de YAHUAH depositado sobre a semente de Avraham, Ytzchak e Yaakov. (Abraão, Isaque e Jacó). No livro de Yoel (Joel) cap. 2 vs. 27 tal testemunho pode ser visto: “E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Eterno vosso Elohym, e ninguém mais; e o meu povo não será envergonhado para sempre”.

O juízo de YAHUAH sobre todas as nações será uma total destruição por terem rejeitado seu povo, como já foi esclarecido no cap. 30 vss. 10,11 do livro de Yrmeyahu (Jeremias). Tomando por referência os versículos acima, se pode afirmar que no Juízo Final Yahshurum estará exaltado e todas as nações se prostrarão envergonhadas, devido  a falto de reconhecimento sobre a predestinação do primogênito.
Vs. 22 – Em toda sua trajetória, os descendentes naturais de Yahshurum têm buscado não se afastar nome do seu Elohym, onde habita sua esperança em herdar a terra prometida. Sem dar ouvidos ao sábio conselho do Eterno visto no livro de Yrmeyahu  (Jeremias) cap. 10 vs. 2, muitos que vieram a nascer dentre as nações têm aprendido seus costumes estrangeiros, chegando mesmo a invocar ídolos (deuses) através do aprendizado de denominações não pronunciadas por seus pais. Com isto, têm recebido ensinamentos vindos de muitos costumes pagãos, cumprindo assim a palavra de advertência em Devarim (Deuteronômio) cap. 31 vs. 16.
Não obstante esse desvio, os descendentes do Yahshurum natural junto com o enxerto passarão a ter conhecimento do nome do seu Criador, como se acha  escrito no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 52 vs. 6 na promessa feita pelo Altíssimo Criador: “Portanto o meu povo saberá o meu nome, por esta causa, naquele dia; porque eu mesmo sou o que digo: Eis-me aqui”. Então se cumprirá o anunciado no versículo de Ezequiel aqui em definição, sobre todo aquele a quem o Tetragrama representativo do nome do Elohym Eterno  estiver interiormente revelado.
  Vss. 23 24 – Esses versículos têm suas colocações dentro de uma maior proximidade com os pensamentos gentílicos, no espectro de um julgamento errôneo, crítico, invejoso, ilógico, de uma visão adquirida pelos apartados de Yahshurum. Nessa obscuridade interpretativa, crimes inexistentes têm sido apontados; descasos amplos têm se proliferado; acusações e condenações estão amplamente submissas ao orgulho; tudo numa guerra religiosa onde os bombardeios do individualismo são direcionados a um sistema não aceito pelos que repudiam a nação eleita.
Conhecer as deficiências da trajetória yahshurumita sempre foi algo da observação conceitual dos goym (gentios), tendo eles boa visão para enxergar estas coisas, só não tendo para compreender as bênçãos relacionadas que hão de vir, no tempo determinado, sobre a remanescência de todas as gerações de Yahshurum.
Quando isto acontecer, as nações irão se envergonhar diante da repreensão do apóstolo Shaul: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus que os justifica”. Cego pelo orgulho, pelo fanatismo, o goy (gentio) apartado quer de qualquer forma impor uma justificação fora da pendência decretada, rompendo os limites antes promulgados. A quem Shaul se referiu como escolhidos? O próprio Elohym no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 44 vs. 1, diz: “Agora, pois, ouve ó Jacó, servo meu, e tu ó Ysrael, a quem escolhi”. A partir dessa revelação espero que os apartados de Yahshurum, passem a conhecer a básica referência dessa gente. Se essa é a vontade do Eterno desde o princípio, que ela seja recebida, amada, não sendo jamais rejeitada.
Vss. 25, 26, 27 – Mesmo estando espalhados entre as nações, todos os yahshurumitas naturais acham-se protegidos pela promessa de um retorno, alicerçada na grande compaixão do seu fiel protetor que tem zelo por esse povo, chamado pelo seu nome. No tempo previsto todas as desobediências da nação eleita serão apagadas, por um perdão já dantes estabelecido pela própria boca do seu Elohym Olam como nos é mostrado nesse mesmo livro profético cap. 37, vss. 21, 22, 23.

“Eis que eu tomarei os filhos de Ysrael de entre as nações, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos. E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas prevaricações, e os livrarei de todos os lugares de sua residência, em que pecaram, e os purificarei; assim eles serão o meu povo e eu serei o seu Elohym”.

Embora já esteja plenamente agraciado pela eterna benevolência, Yahshurum se sentirá envergonhado da sua rebeldia com que trilhou o caminho da desobediência para com o imenso amor a ele dedicado, que agora lhe faz ver e entender a firmeza dum concerto inquebrantável. Unicamente por esse amor, essa gente será tirada de entre nações não sendo mais entre elas contada, porquanto habitará só. Então o Eterno YAHUAH mostrará sua santidade no meio do seu povo Ysrael aos olhos de todos os que rejeitaram seu eleito primogênito, quando por esse perfeitamente for exaltado com cânticos de louvores.
Vss. 28, 29. – Já no cumprimento da promessa, todos os descendentes de Yaakov (Jacó) se erguerão vitoriosos a tomar posse da terra prometida, na qual todos herdarão a salvação sem a exclusão de nenhum deles. A partir desse momento por toda uma eternidade, os herdeiros da promessa estarão com a kadosh Torah (santa Lei) do seu Elohym escrita em seus corações, para que não possam mais pecar.
Sem querer ouvir a palavra posta na boca de Balaão, os Balaques desse tempo querem por determinação própria amaldiçoar a quem o Eterno não amaldiçoa; desprezar a quem ele não despreza; anular a quem por ele não é anulado; sim abençoado. Não aceitando essa realidade constituída, os defensores de uma fé não profética se firmam indevidamente em conceitos extrínsecos da justa contextualização, sem jamais aceitar que o eterno reino, por herança, é dos filhos de Yahshurum.
Pode a fiel promessa do Eterno YAHUAH, ser invalidada? Dou testemunho que não. Infelizmente, mestres e doutores de nossos dias a estão invalidando, na busca de uma eterna salvação por uma graça desconexa da mesma. O homem agraciado para receber a vida eterna, tem dentro de si a viva confiança de que entrará na terra da herança, pelo que foi prometido a Avraham (Abraão) e sua semente.
 A existência de uma divina predestinação decretada sobre um povo não deve de forma alguma ser anulada, visto se achar firmada na palavra brotada da própria boca do Elohym de Yahshurum a determinar essa prioridade genealógica. Se alguém a rejeitar, que o faça, se tornando assim parte do anti-semitismo grego-romano já espalhado entre as nações na forma de vinho prostituinte, que a muitos está embriagando, desviando, condenando.

HONRA, PODER E GLÓRIA SEJAM PARA   י ה ו ה  YAHUAH, o único que pode salvar.


ATENCIOSAMENTE,


YAHOSHAFAT BEN YAACOV.



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